HENRIQUE V (1944)
Shakespeare
será dos autores ingleses mais adaptados ao cinema. No campo de teatro não
haverá outro tão visto e revisto no ecrã. As versões são de todo o género,
clássicas e modernas, irreverentes ou fiéis, mas raras possuem a qualidade e o
grau de exigência artística deste “Henrique V”, que Laurence Olivier produziu,
realizou e interpretou, em 1944.
“The
Cronicle History of King Henry the Fift with His Battell Fought at Agincourt in
France”, no seu título original, foi adaptado pelo próprio Olivier, de colaboração
com Dallas Bower e Alan Dent, e apresenta-se como um projecto grandioso, na
concepção plástica, na reconstituição histórica, no envolvimento de massas
humanas como figurantes e actores. È conveniente não esquecer que a Inglaterra
se encontrava em pleno conflito armado, que os nazis apesar de não terem
invadido o território britânico o bombardeavam constantemente, flagelando
habitantes e património, e que muito do esforço humano e económico da nação se
destinava a combater a Alemanha do III Reich, e os seus comparsas do Eixo. Por
isso, reunir meios para produzir esta obra épica, terá sido aventura arrojada,
muito embora a própria Inglaterra contemporânea se tenha revisto neste filme
onde se exalta a figura de um rei que soube combater fora de portas,
precisamente em terra francesa, nas planícies de Azincourt.
Esta
gesta gloriosa para as tropas inglesas integra-se no que ficou conhecido pela
Guerra dos 100 Anos (que teria alguns mais, mas cuja designação acabaria por
arredondar a duração) que opôs ingleses e franceses durante mais de um século.
Durante a Idade Média, entre os séculos XIV e XV (mais precisamente entre 1337
e 1453, datas que convencionalmente marcam o início e o fim da contenda), a
Inglaterra detinha uma província em terra que os franceses reclamavam como sua.
A França lutava pela recuperação de territórios que afirmava seus, a Inglaterra
pela manutenção dessa posse. A guerra teve vários períodos, que ora se
inclinavam para um lado, ora para o outro, mas o episódio da batalha de Azincourt,
que de certa forma fecha o terceiro período, iria fazer pender a vitória para
Inglaterra. Na quarta e derradeira etapa, onde se iria destacar a mítica figura
de Joana d’Arc, os franceses deram a volta e acabariam por triunfar, expulsando
os ingleses e unificando a França tal como a conhecemos. As transformações
políticas, sociais e económicas causadas por esta longa e dura guerra iriam
mudar o rumo da História e encerrar a Idade Média, dando inicio à Idade
Moderna.
Mas o
que interessou a William Shakespeare quando escreveu a peça e, posteriormente,
a Laurence Oliver, ao rodar o filme durante a II Guerra Mundial, foi mostrar a
capacidade heróica dos ingleses, que, em condições adversas, lutando com um
diminuto exército de 15000 homens, contra as forças franceses que reuniam
50000, alcançou uma vitória histórica, com pesadíssimas baixas do lado gaulês e
diminutas perdas inglesas (fala-se em 10000 mortos de um lado contra 1500 do
outro). A batalha aconteceu a 25 de Outubro de 1415, considerado o Dia de São Crispim,
o que levou o monarca inglês a inflamar os seus soldados com palavras que o
dramaturgo imortalizou: "Aquele que sobreviver a este dia e chegar à
velhice, a cada ano, na véspera desta festa, convidará os amigos e dir-lhes-á:
"Amanhã é São Crispim". E então, arregaçando as mangas, ao
mostrar-lhes as cicatrizes, dirá: "Recebi estas feridas no dia de São
Crispim”.
Dizem
os historiadores que Winston Churchill terá ficado muito impressionado com o
projecto, terá mesmo facilitado meios e figuração, e terá apreciado muito que
este heróico testemunho de um rei guerreiro e afortunado possa ter sido
estreado numa altura em que tropas inglesas combatiam de novo em terras
francesas, e em que os Aliados desembarcavam na costa da Normandia. Na sua versão original, o filme era dedicado aos
“Commandos and Airborne Troops of Great Britain the spirit of whose ancestors
it has been humbly attempted to recapture".
Filme
patriótico, portanto, que mostra mais uma vez como o cinema se coloca (e colca,
se possível cada vez mais) ao serviço de causas. Muitas vezes fazendo fretes
políticos, outras tantas respondendo a encomendas oficiais, mas muitas vezes
colocando-se deliberada e conscientemente na defesa de certos ideais em que os
autores acreditam. Creio ser este o caso de Laurence Olivier em Inglaterra,
como foi o caso de Frank Capra, por exemplo, nos EUA, na defesa da política do
New Deal e da entrada dos EUA na II Guerra Mundial, ou o caso, ainda assim
menos claro, de Eisenstein, com os seus “Ivan, o Terrível” ou “Alexandre
Nevski”, cuja estética em muito terá influenciado a realização de “Henrique V”,
sobretudo durante toda a longa sequência da batalha de Azincourt. Mas uma coisa
são as intenções, outra, os resultados. Muitas vezes as primeiras são as
melhores e os segundos ficam muito aquém. Neste caso, o resultado final é
simplesmente brilhante, dada a forma original como a adaptação foi concebida e
ainda a qualidade global atingida em todos os aspectos da obra.
O filme
assume-se como uma representação no interior do Globe Theatre, por onde arranca
a acção. Olivier leva-nos ao longo de uma panorâmica até Stratford-upon-Avon,
terra natal do dramaturgo, onde se edificou o seu GlobeTheatre, e
aproximamo-nos do palco do teatro, onde se inicia uma representação de
“Henrique V”. Um coro sugere aos espectadores que se deixem levar pela
imaginação e se transportem para os locais da acção. Essa representação
liberta-se de imediato dos limites da cena teatral e expande-se para os imensos
cenários naturais onde vai ser filmado todo o filme, que só voltará ao Globe
para dar por terminada a performance. Olivier denuncia assim a origem teatral
do texto, e mostra ao espectador como se processa esta adaptação de um meio
narrativo para outro, o que não deixa de ser, sobretudo se enquadrado na época,
um feito digno de registo, pela inteligência, eficácia e originalidade.
Curiosamente,
esta foi a primeira adaptação cinematográfica de Shakespeare a obter sucesso
crítico e popular. Anteriormente já havia uma considerável lista de adaptações,
algumas célebres, como “Taming of the Shrew”, de Sam Taylor, com Mary Pickford
e Douglas Fairbanks, datada de 1929, ou
“A Midsummer's Night Dream”, de Max Reinhardt (1935), ou “Romeo and
Juliet”, de George Cukor (1936), com Leslie Howard e Norma Shearer, mas todos
eles tinham sido consideráveis fracassos de bilheteira.
O
próprio Laurence Olivier já tinha protagonizado “As You Like It”, uma
realização de Paul Czinner (1936), e haveria de votar a Shakespeare como actor
e realizador, quatro anos depois, com “Hamlet”. Com “Henrique V”, porém, o
triunfo é total ao nível da bilheteira e da recepção crítica. Laurence Olivier
recebe mesmo um Oscar especial pelo “extraordinário feito de trazer para cinema
“Henrique V” como actor, realizador e produtor”.
Se o
empenho de Olivier como produtor é magnífico, a sua concepção como realizador é
notável. Como intérprete, o seu “Henry V” é brilhante. Com ele assinala a sua
terceira nomeação para o Oscar de Melhor Actor (depois dos anteriores em
“Wuthering Heights”, 1939, e “Rebecca”, 1940), numa invulgar carreira que iria
contabilizar, no total, uma dúzia de nomeações e a conquista de três
estatuetas. “Henrique V” mereceria ainda nomeações para Melhor Filme e Melhor
Música.
Mas o
sucesso da obra muito se fica a dever ainda à exuberante fotografia em
magnífico Techicolor de Robert Krasker e Jack Hildyard, que se inspiraram nas
fabulosas ilustrações do livro de horas conhecido como “Très Riches Heures du
Duc de Berry”, bem como a partitura musical de William Walton, rapidamente considerada
um clássico neste tipo de trabalho, incorporando elementos de canções
folclóricas francesas, como os Chants d'Auvergne, de Joseph Canteloube. Rodado
em exteriores na neutral Irlanda, com interiores filmados parcialmente nos
Denham Studios, em Buckinghamshire, Inglaterra, iria merecer na altura da sua
estreia rasgados elogios, como os que lhe dedicou Pauline Kael, que considerou
o filme "a triumph of color, music, spectacle and soaring heroic poetry”.
Esta terá sido, pois, a primeira grande adaptação de Shakespeare a resultar
plenamente no cinema. Ao longo das décadas seguintes algumas outras nasceram,
assinadas por genuínos talentos como Orson Welles ou Kenneth Branagh.
HENRIQUE V
Título original: The Chronicle History of King Henry
the Fift with His Battell Fought at Agincourt in France ou Henry V
Realização:
Laurence Olivier (Inglaterra, 1944); Argumento: Dallas Bower, Alan Dent,
Laurence Olivier, segundo peça teatral de William Shakespeare ("Henry
V"); Produção: Dallas Bower, Laurence Olivier, Filippo Del Giudice,
Herbert Smith; Música: William Walton; Fotografia (cor): Robert Krasker, Jack
Hildyard; Montagem: Reginald Beck; Casting: Irene Howard; Direcção artística:
Paul Sheriff; Guarda-roupa: Roger K. Furse;
Maquilhagem: Tony Sforzini, Vivienne Walker;
Assistentes de realização: Vincent Permane, John Paddy Carstairs, Pat
MacDonnell; Departamento de arte: E. Lindegaard; Som: John Dennis, Desmond Dew;
Efeitos especiais: W. Percy Day; Efeitos
visuais: George Blackwell, W. Percy Day, Henry Harris, Charles Staffell;
Companhias de produção: Two Cities Films (A Laurence Olivier Production); Intérpretes: Laurence Olivier (Rei
Henrique V), Renee Asherson (Princesa Katherine), Robert Newton (Velho Pistol),
Leslie Banks (Coro), Felix Aylmer (Arcebispo de Cantuária), Robert Helpmann
(Bispo de Ely), Vernon Greeves (The English Herald), Gerald Case (Conde de
Westmoreland), Griffith Jones (Conde de Salisbury), Morland Graham (Sir Thomas
Erpingham), Nicholas Hannen (Duque de Exeter), Michael Warre (Duque de Gloucester),
Ralph Truman (Mountjoy), Ernest Thesiger (Duque de Berri), Frederick Cooper
(Soldado Nym), Roy Emerton (Tenente Bardolph), Freda Jackson (Aia Quickly),
George Cole (Rapaz), George Robey (Sir John Falstaff), Harcourt Williams (Rei
Carlos VI de França), Russell Thorndike (Duque de Bourbon), Leo Genn
(Comissário de Polícia de França), Francis Lister (Duque de Orleans), Max
Adrian (Delfim), Jonathan Field
(Mensageiro Francês), Esmond Knight (Fluellen), Michael Shelpy (Gower),
John Laurie (Jamy), Niall MacGinnis (MacMorris), Frank Tickle (Governador de
Harfleur), Ivy St. Helier (Alice), Janet Burnell (Rainha Isabel de França),
Brian Nissen (Court), Arthur Hambling (Bates), Jimmy Hanley (Williams), Ernest
Hare (Padre), Valentine Dyall (Duque de Burgundy, etc. Duração: 137 minutos; Distribuição em Portugal: Zon Lusomundo;
Classificação etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 30 de Novembro
de 1945.
LAURENCE OLIVIER (1907–1989)
Laurence
Kerr Olivier nasceu a 22 de Maio de 1907, em Dorking, Surrey, Inglaterra, e
viria a falecer a 11 de Julho de 1989, com 82 anos, em Steyning, West Sussex,
Inglaterra. Casado com Jill Esmond (1930 - 1940) (um filho), Vivien Leigh (1940
- 1961) e Joan Plowright (1961 - 1989) (3 filhos).
Sir
Laurence Olivier, Barão Olivier de Brighton, é por muitos considerado o maior
actor britânico de sempre. Mas ele foi ainda realizador, encenador, produtor,
argumentista, em todas estas categorias galardoado com diversas distinções,
Oscars, Globos de Ouro, BAFTAs e Emmys. Agraciado com o título de Sir em 1947,
e elevado a Lord, em 1970, pela rainha Elizabeth II, Laurence Olivier, como
actor, desdobrou-se em diversos papéis, da comédia ao drama, do filme histórico
ao thriller, em todos eles impondo uma personalidade e um brilho só próprios de
um talento invulgar.
Filho
de um pastor da igreja anglicana, ele estreia-se no palco numa montagem amadora
de "Júlio César", aos 10 anos de idade, o que terá marcado a sua
paixão por Shakespeare, um autor que cultivou no teatro e no cinema, deixando a
sua marca em obras que interpretou, produziu, realizou ou encenou, como
"Henrique V" em 1945, "Hamlet" em 1948, "Ricardo
III" em 1956 e "Otelo" em 1965.
O seu
nome surge em mais de 120 peças de teatro, com representação em Inglaterra, mas
também em vários palcos da Europa e dos Estados Unidos. No cinema, integra o
elenco de mais de 65 títulos, por vezes de qualidade irregular, mas ia buscar a
alguns o capital necessário para investir em obras de características mais
pessoais.
Conheceu
Vivien Leigh em 1937, durante a montagem de "Hamlet", e casaram em
1940. Tornaram-se rapidamente num casal celebérrimo, estando juntos até 1961. A
ligação foi tempestuosa e deu origem aos mais variados boatos, que alguns
biógrafos confirmam. Diz-se que ambos eram dados a muitas aventuras extra
conjugais, com inúmeras incursões pouco ortodoxas na época. Entre os citados
amantes de Olivier fala-se de Noel Coward e Danny Kaye. Em 1946, pela sua
contribuição em "Henrique V", recebe um Oscar especial, que sublinha
a sua importância como actor, produtor e realizador. Com "Hamlet",
arrecada quatro Oscars, para Melhor Filme, Actor, Direcção Artística e
Guarda-roupa. Em 1978, recebeu um Oscar especial pelo conjunto da sua obra e
pela sua contribuição para a arte cinematográfica.
Morreu
com 82 anos, de cancro no estômago, numa altura em que estava casado com a sua
terceira mulher, a actriz Joan Plowright. Foi enterrado na Abadia de
Westminster. Laurence Olivier é ainda autor de duas obras biográficas,
"Confessions of an Actor"e “On Acting”.
Filmografia
Como realizador: 1944: Henry V ou The Chronicle
history of King Henry the Fift with his battell at Agincourt in France
(Henrique V); 1948: Hamlet (Hamlet), de Laurence Olivier; 1955: Richard III
(Ricardo III); 1957: The Prince and the Showgirl (O Príncipe e a Corista);
1970: Três Irmãs; 1976: Hindle Wakes
(TV)
Como actor, no cinema: 1930: Too Many Crooks, de George
King; The Temporary Widow, de Gustav Ucicky; 1931: The Yellow Ticket (O
Passaporte Maldito), de Raoul Walsh; Potiphar's Wife, de Maurice Elvey; 1931:
Friends and Lovers (Amigos ou Rivais), de Victor Schertzinger; 1932: Westward
Passage, de Robert Milton; The Perfect Understanding, de Cyril Gardner; 1933:
No Funny Business, de John Stafford e Victor Handbury; 1935: Moscou Nights, de
Anthony Asquith; 1936: As you Like it, de Paul Czinner; Conquest of the Air, de
Donald Taylow; 1937: Fire Over England (Inglaterra em Chamas), de William K.
Howard; 1938: The Divorce of Lady X (O Divórcio de Lady X), de Tim Whelan; Q
Planes (Perdeu-se um Bombardeiro), de Tim Whelan; 1939: Wuthering Heights (O
Monte dos Vendavais), de William Wyler; 1940: 21 Days (21 Dias), de Basil Dean;
Rebecca (Rebecca), de Alfred Hitchcock; Pride and Prejudice (Orgulho e
Preconceito), de Robert Z. Leonard; 1941: Lady Hamilton (A Batalha de
Trafalgar), de Alexander Korda; 49th Parallel (Os Invasores), de Michael
Powell; 1943: The Demi-Paradise (Metade do Paraíso), de Anthony Asquith; 1944:
This Happy Breed (Esta Nobre Raça), de David Lean (narrador, não creditado);
1944: Henry V ou The Chronicle History
of King Henry the Fift with his Battell at Agincourt in France (Henrique V), de
Laurence Olivier; 1948: Hamlet (Hamlet), de Laurence Olivier; 1951: The Magic
Box, de John Boulting; 1952: Carrie (Entre Duas Lágrimas), de William Wyler;
1953: The Beggar's Opera (A Ópera dos Mendigos), de Peter Brook; 1955: Richard
III (Ricardo III), de Laurence Olivier;
1957: The Prince and the Showgirl (O Príncipe e a Corista), de Laurence
Olivier; 1959: The Devil's Disciple (O Aprendiz do Diabo), de Guy Hamilton;
1960: The Entertainer (O Comediante), de Tony Richardson; Spartacus
(Spartacus), de Stanley Kubrick; 1962: Term of Trial (Final de julgamento) de
Peter Glenville; 1963: Uncle Vanya (Tio Vânia), de Stuart Burge; 1965: Bunny
Lake is Missing (Desapareceu Bunny Lake), de Otto Preminger; Othello (Othello),
de Stuart Burge; 1966: Khartoum (Khartoum), de Basil Dearden; 1968: The Shoes
of the Fisherman (As Sandálias do Pescador), de Michael Anderson; Romeo and
Juliet (Romeu e Julieta), de Franco Zefirelli (narrador, versão inglesa); 1969:
What a Lovely War (Viva a Guerra!), de Richard Attenborough; The Dance of
Death, de David Giles; Battle of Britain (A Batalha de Inglaterra), de Guy
Hamilton; David Copperfield (David Copperfield), de Delbert Mann; 1970: Three
Sisters (Três Irmãs), de Laurence Olivier e John Sichel; 1971: Nicholas and
Alexandra (Nicolau e Alexandra), de Franklin J. Schaffner; 1972: Sleuth
(Sleuth: Autópsia de um Crime), de Joseph L. Mankiewicz; 1973: Lady Caroline
Lamb (Lady Caroline Lamb), de Robert Bolt; 1974: The Rehearsal, de Jules
Dassin; 1976: Marathon Man (O Homem da Maratona), de John Schlesinger; The
Seven-per-cent Solution (O Regresso de Sherlock Holmes), de Herbert Ross; 1977:
A Bridge too Far (Uma Ponte Longe Demais), de Richard Attenborough; Jesus de
Nazareth, de Franco Zefirelli (cinema); 1978: The Betsy, de Daniel Petrie; The
Boys from Brazil (Os Comandos da Morte), de Franklin J. Schaffner; 1979: A
Little Romance (Um Pequeno Romance), de George Roy Hill; Dracula (Drácula), de
John Badham; 1980: The Jazz Singer (O Cantor de Jazz), de Richard Fleischer; 1981: Inchon, de
Terence Young; Clash of the Titans (Choque de Titãs), de Desmond Davis; 1984:
The Bounty (Revolta no Pacífico), de Roger Donaldson; The Jigsaw Man (O Grande
Espião), de Terence Young; 1985: Wild Geese II (Gansos Selvagens II), de Peter
Hunt; War Requiem, de Derek Jarman; 2004: Sky Captain and the World of Tomorrow
(Sky Captain e o Mundo de Amanhã), de Kerry Conran (imagens de arquivo).
Como actor, na televisão: 1958: ITV Play of the Week (série de
TV); 1959: The Moon and Sixpence, de Robert Mulligan; 1961: The Power and the
Glory (O Poder e a Glória), de Mark Daniels; 1967: NET Playhouse (série de TV)
- Uncle Vanya; 1969: David Copperfield, de Delbert Mann; 1969: Male of the
Species (Narrador); 1973: The Merchant of Venice, de John Sichel; ITV Saturday
Night Theatre (série) - Long Day's Journey Into Night; 1975: Love Among the
Ruins (Amor Entre Ruínas), de George Cukor; 1976: Cat on a Hot Tin Roof, de
Robert Moore; Professor James Moriarty; Great Performances (série) - The
Collection; 1977: Jesus of Nazareth (Jesus de Nazaré), de Franco Zeffirelli
(mini-série); Come Back, Little Sheba, de Silvio Narizzano; 1978: Saturday,
Sunday, Monday, de Alan Bridges; 1978: Daphne Laureola, de Waris Hussein; 1983:
King Lear, de Michael Elliott; Wagner, de Tony Palmer (série); 1981: Reviver o
Passado em Brideshead (série); 1983: Mr. Halpern and Mr. Johnson, de Alvin Rakoff; 1984: A Talent for Murder
(Pecados Campestres), de Alvin Rakoff; A Voyage Round My Father, de Alvin
Rakoff; The Last Days of Pompeii (Os Últimos Dias de Pompeia), de Peter Hunt;
The Ebony Tower de Robert Knights; 1986: Peter the Great (mini-série), de Marvin
J. Chomsky; Lost Empires (mini-série), de Alan Grint.
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