REGRESSO A HOWARDS END (1992)
James
Ivory é um realizador com características muito próprias. Quase toda a sua
obra conta com a colaboração de um
produtor, Ismail Merchant, e de uma argumentista, Ruth Prawer Jhabvala. Nenhum
deles é inglês, ainda que o seu trabalho seja quase exclusivamente realizado em
Inglaterra: Ruth é de origem alemã e polaca, Ismail é indiano e James Ivory é
americano. Todos nutrem um especial fascínio pela Índia, onde decorrem as obras
iniciais desse realizador.
Por
outro lado, grande parte da sua filmografia é adaptada de obras literárias
(clássicos como Henry James, Jane Austen, E. M. Forrester, ou escritores mais
recentes, como Jean Rhys, Evan S. Connell, Kasuo Ishiguro, Kaylie Jones, Diane
Johnson, Peter Cameron, etc.), sendo que o seu autor de eleição parece ser
mesmo Edward Morgan Forrester, de quem adaptou “Quarto com Vista para a
Cidade”, “Maurice” e “O Regresso a Howards End”. Além destes, Forrester viu
ainda passados a cinema “A Passage to India” (David Lean) e “Where Angels Fear
to Tread” (Charles Sturridge), o que demonstra bem o fascínio que desenvolveu
junto dos cineastas. Escritor discreto, bom observador das transformações
sociais, humanista, anti-belicista militante, sensível retratista das paixões
humanas, deu especial relevo às relações homossexuais (sobretudo em “Maurice”),
ele que era um praticante mais ou menos assumido.
Mas é
sobretudo na análise dos contrastes sociais, dos confrontos de classes
normalmente reflectidos em relações amorosas, que o seu contributo é mais
relevante, o que fica bem demonstrado nesta adaptação de “O Regresso a Howards
End”.
Esta
bem pode ser a história de uma casa de campo, Howards End, que permanece
refúgio de uma família de que resta Mr. Wilcox (Anthony Hopkins) e a sua
mulher, Ruth Wilcox (Vanessa Redgrave). Estamos em 1910, a casa já funciona
mais como mansão desabitada da família, quando Ruth Wilcox encontra Margaret
Schlegel (Emma Thompson) e Helen Schlegel (Helena Bonham-Carter), oriundas de
uma famíla burguesa, bem instaladas na vida, mas objectivamente de um extracto
social mais baixo. A amizade entre Ruth e Margareth intensifica-se, o que leva
a proprietária de Howards End a, antes de morrer, escrever um bilhete a
oferecer a casa à sua amiga. Mas os Wilcox restantes não admitem que a mãe
tenha escrito tal bilhete, que destroem, não dando dele conhecimento a
ninguém.
Entretanto,
a intriga adensa-se quando Helen encontra ocasionalmente um tímido e
infeliz Leonard Bast (Sam West), que não
só perdeu o chapéu de chuva como também o emprego, um pouco por causa dessa
oacorrência. Helen sente-se responsável pela má sorte de Bast e,
simultaneamente, atraída pr esse misantropo desajeitado.
Do
cruzar das duas histórias vem ao de cima a frieza desumana dos Wilcox e a
envolvente simpata humana das Schlegel, o que irá marcar todo o desenvolvimento
da história que acabará por trocar as voltas ao destino de alguns e adensar a
tragédia de outros. “Os pobres são pobres, mas podemos ter pena deles, mas mais
nada”, poderá ser uma das máximas do Senhor Wilcox que resume bem a distância
que separa dois mundos que se encontram, mas nunca se fundem.
Muito
interessantes são os retratos das diferentes personagens que vão passando por Howards End, todas
elas muito bem descritas pelo argumento de Ruth Prawer Jhabvala e a criteriosa
realização de James Ivory, mas excelentemente interpretadas por belíssimos
actores que, nunca entrando pelos caminhos da demagogia e da facilidade,
imprimem a cada carácter uma densidade invulgar. Emma Thompson é brilhante,
sobretudo pela discreção, ironia e distanciamento. Vanessa Redgrave, num papel
que cedo se apaga, demonstra uma invejável sensibilidade e delicadeza,
impondo-se em meia dúzia de minutos essenciais. Helena Bonham Carter compõe uma
figura de mulher livre e rebelde, decidida e persistente que define o seu
talento. Anthony Hopkins é um Henry Wilcox que se afasta imenso dos
estereotipos, osclilando entre o empedernido empresário e o carente viúvo.
Samuel West é absolutamente deslumbrante no tímido, frágil, amargurado Leonard
Bast. Mas o filme vive ainda de uma magnífica direcção artística, de um
deslumbrante guarda-roupa, de uma soberba fotografia, num colorido matizado, e
de uma partitura musical envolvente. Por muitos foi considerado o filme do ano.
Se não foi, andou lá perto.
Howards
End recebeu várias mãos-cheias de prémios, por todo o lado por onde passou. Nos
Oscars, em 1993, ganhou o Oscar de Melhor Actriz (Emma Thompson), Melhor
Argumento Adaptado (Ruth Prawer Jhabvala) e de Melhor Direcção Artística
(Luciana Arrighi e Ian Whittaker), além de ter sido nomeado para Melhor Filme,
Melhor Realizador, Melhor Actriz Secundária (Vanessa Redgrave), Melhor
Fotografia (Tony Pierce-Roberts, Melhor Guarda-Roupa e Melhor Música. Nos Globos
de Ouro, Emma Thompson repetiu o galardão e o filme mais três nomeações (Melhor
Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento). Nos BAFTAS (os Oscars ingleses),
ganhou o de Melhor Filme e de Melhor Actriz, e uma chusma de nove nomeações. Em
1993, foi ainda considerado o Melhor Filme Europeu do ano, conquistando o
Prémio Bodil.
O REGRESSO A HOWARDS END
Título original: Howards End
Realização: James Ivory (Inglaterra,
1992); Argumento: Ruth Prawer Jhabvala, segundo romance de E.M. Forster;
Produção: Ismail Merchant, Ann Wingate, Paul Bradley, Donald Rosenfeld; Música:
Richard Robbins; Fotografia (cor): Tony Pierce-Roberts; Montagem: Andrew
Marcus; Casting: Celestia Fox; Design de Produção: Luciana Arrighi; Direcção
artística: John Ralph; Guarda Roupa: Jenny Beavan, John Bright; Assistente de
realização: Christopher Newman; Companhias de produção: Merchant Ivory
Productions, Sumitomo Corporation,
Imagica, Cinema Ten Corporation, Japan Satellite Broadcasting (JBS), Ide
Productions, Film Four International; Intérpretes:
Vanessa Redgrave (Ruth Wilcox), Helena Bonham Carter (Helen Schlegel), Joseph
Bennett (Paul Wilcox), Emma Thompson (Margaret Schlegel), Prunella Scales (Tia
Juley), Adrian Ross Magenty (Tibby Schlegel), Jo Kendall (Annie), Anthony
Hopkins (Henry Wilcox), James Wilby (Charles Wilcox), Jemma Redgrave (Evie
Wilcox), Ian Latimer, Samuel West (Leonard Bast), Mary Nash, Siegbert Prawer,
Susie Lindeman, Nicola Duffett, Mark Tandy, Andrew St. Clair, Anne Lambton,
Emma Godfrey, Duncan Brown, Iain Kelly, Gerald Paris, Allie Byrne, Atlanta
White, Sally Geoghegan, Paula Stockbridge, Bridget Duvall, Lucy Freeman,
Harriet Stewart, Tina Leslie, Mark Payton, David Delaney, Mary McWilliams,
Barbara Hicks, Rodney Rymell, Luke Parry, Antony Gilding, Peter Cellier, Crispin
Bonham-Carter, Patricia Lawrence, Margery Mason, Jim Bowden, Alan James,
Jocelyn Cobb, Peter Darling, Terence Sach, Brian Lipson, Simon Callow, Barr
Heckstall-Smith, etc. Duração: 137
min; Distribuição em Portugal (DVD): Filmes Lusomundo; Classificação: M/12
anos; Data de estreia em Portugal: 2 de Outubro de 1992.
JAMES IVORY (1928 - )
James
Francis Ivory nasceu a 7 de Junho de 1928, em Berkeley, Califórnia, EUA.
Nascido americano, passou pela India, onde rodou alguns dos seus títulos
iniciais, e instalou-se finalmente em Inglaterra. Trabalhou durante várias
décadas com o produtor indiano Ismail Merchant e a escritora e argumentista
alemã, de origem indiana, Ruth Prawer Jhabvala. Os seus primeiros filmes são
fortemente influenciados pelo estilo de Satyajit Ray e pelo de Jean Renoir
(sobretudo “O Rio”). Formado pela USC School of Cinema-Television (1957).
Trabalha em Nova Iorque, antes de se fixar em Inglaterra, onde roda grande
parte da sua filmografia, adaptada sobretudo de obras literárias (clássicos
como Henry James, Jane Austen, E. M. Forrester, ou escritores mais recentes,
como Jean Rhys, Evan S. Connell, Kasuo Ishiguro, Kaylie Jones, Diane Johnson,
Peter Cameron, etc.), sendo que o seu autor de eleição parece ser mesmo Edward
Morgan Forrester, de quem passou ao cinema “Quarto com Vista para a Cidade”,
“Maurice” e “O Regresso a Howards End”.
Ivory e
Ismail Merchant receberam um BAFTA especial pela sua contribuição ao cinema,
“beleza visual, maturidade e inteligência no tratamento dos temas, excelência
de casting e interpretações soberbas”. Autor extremamente premiado, foi nomeado
para 3 Oscar de Melhor Realizador ("A Room with a View", 1985;
"Howard's End ", 1992, e "The Remains of the Day", 1993) e
os seus filmes venceram seis óscares da Academia.
Filmografia
Como realizador: 1953:
Four in the Morning (curta-metragem);
1957: Venice: Theme and Variations
(curta-metragem); 1959: The Sword and the Flute (curta-metragem); 1963:
The Householder; 1964: The Delhi Way (curta-metragem); 1965: Shakespeare
Wallah; 1969: The Guru; 1970: Bombay Talkie (Paixão Fatal); 1971: Adventures of
a Brown Man in Search of Civilization; 1972: Savages (Selvagens); 1973: Helen,
Queen of the Nautch Girls (curta-metragem); 1973: ABC Afterschool Specials (TV)
(1 episódio: William: The Life, Works and Times of lliam Shakespeare); 1975:
The Wild Party (A Noite do Pecado); The Place of Peace (TV); Autobiography of a
Princess; 1977: Roseland; 1978: Hullabaloo Over Georgie and Bonnie's Pictures
(TV); 1979: The Europeans; 3 by Cheever (TV, 1 episódio: The 5:48); 1980: The Five Forty-Eight; Jane Austen in
Manhattan; 1981: Quartet (Os Anos Loucos de Montparnasse); 1983: Heat and Dust
(Verão Indiano); The Courtesans of Bombay (TV); 1984: The Bostonians (As
Mulheres de Boston); 1986: A Room with a View (Quarto com Vista Sobre a
Cidade); 1987: Maurice (Maurice); 1989: Slaves of New York (Escravos de Nova
Iorque); 1990: Mr. & Mrs. Bridge (Mr. e Mrs. Bridge); 1991: Howards End
(Regresso a Howards End); 1993: Remains of the Day (Os Despojos do Dia): 1995:
Jefferson in Paris (Jefferson em Paris); 1995: Lumière et compagnie (episódio
"Merchant Ivory/Paris"); 1996: Surviving Picasso (Sobreviver a
Picasso); 1999: A Soldier's Daughter Never Cries (Filha de Soldado Nunca
Chora); 2000: The Golden Bowl (Infidelidades); 2003: Le Divorce (O Divórcio);
2005: The White Countess (A Condessa Russa); 2007: City of Your Final
Destination (A Cidade do Teu Destino Final).
E. M. FORSTER (1879-1970)
Edward
Morgan Forster nasceu a 1 de Janeiro de 1879, em Marylebone, Middlesex,
Inglaterra, e viria a falecer a 7 de Junho de 1970, com 91 anos de idade, em
Coventry, Warwickshire, Inglaterra. Filho único de Alice Clara "Lily"
e Edward Morgan Llewellyn Forster, um arquitecto, começa por ser erradamente
baptizado com o nome Edward Morgan Forster, quando o escolhido seria Henry
Morgan Forster. O pai morreu quando ele tinha dois anos, mas a herança de uma
tia, no valor de 8.000 libras (qualquer coisa como 776,200 na actualidade),
permitiu-lhe dedicar-se à literatura). Estudou na Tonbridge School, em Kent e,
posteriormente, no King's College, em Cambridge, entre 1897 e 1901, onde
pertencia ao grupo de discussão “Apostles”, mais tarde conhecido por
“Bloomsbury Group”. Viajou pela Europa, Egipto, e durante a I Guerra Mundial
ofereceu-se como voluntário para a Cruz Vermelha (E. M. Forster era objector de
consciência). Posteriormente, foi secretário do marajá Tukojirao III, na Índia.
Quando regressou a Inglaterra, escreveu “A Passage to India” (1924) e “Eliza Fay's”
(1756–1816), reunião de cartas da Índia. Entre 1930 e 1940, tornou-se célebre
pela sua colaboração radiofónica na BBC. Homossexual, Forster manteve uma
relação com Bob Buckingham, um polícia casado. Depois de uma carreira
extremamente fecunda, deixando uma obra admirada pelos seus contemporâneos e pelos
vindouros, morreu com 91 anos, na sua casa de Buckinghams, em Coventry.
Obras mais importantes: Romances: Where Angels Fear to Tread (1905), The Longest
Journey (1907), A Room with a View (1908), Howards End (1910), A Passage to
India (1924), Maurice (1913–14, só publicado em 1971), Arctic Summer
(incompleto, escrito entre 1912–13, só publicado em 2003); Contos: The Celestial Omnibus (1911), The Eternal Moment and other
stories (1928), Collected Short Stories (1947) contendo "The Story of a
Panic", "The Other Side Of The Hedge", "The Celestial
Omnibus", "Other Kingdom", "The Curate's Friend",
"The Road from Colonus", "The Machine Stops", "The
Point of It", "Mr Andrews", "Co-ordination"m "The
Story of the Siren", "The Eternal Moment", The Life to Come and
other stories (1972) contendo "Ansell", "Albergo
Empedocle", "The Purple Envelope", "The Helping Hand",
"The Rock", "The Life to Come", "Dr Woolacott",
"Arthur Snatchfold", "The Obelisk", "What Does It
Matter? A Morality", "The Classical Annex", "The
Torque", "The Other Boat", "Three Courses and a Dessert:
Being a New and Gastronomic Version of the Old Game of Consequences"; Peças de teatro: Abinger Pageant
(1934), England's Pleasant Land (1940); Argumento
cinematográfico: A Diary for Timothy
(1945) (realização de Humphrey Jennings,
comentário dito por Michael Redgrave); Libreto:
Billy Budd (1951) (com Eric Crozier; segundo romance de Melville, para a ópera
de Benjamin Britten); Ensaios:
Abinger Harvest (1936), Two Cheers for Democracy (1951),Aspects of the Novel
(1927), The Feminine Note in Literature) (2001), The Creator as Critic and
Other Writings; Biografia:
Goldsworthy Lowes Dickinson (1934), Marianne Thornton, A Domestic Biography
(1956); Viagens: Alexandria: A
History and Guide (1922), Pharos and Pharillon (A Novelist's Sketchbook of
Alexandria Through the Ages) (1923), The Hill of Devi (1953); Outras obras: Selected Letters
(1983–85), Commonplace Book (facsimile ed. 1978; edição de Philip Gardner,
1985), Locked Diary (2007).
Principais filmes e teledramáticos retirados de obras
suas: The Machine Stops (1966), BBC série Out of the
Unknown; A Passage to India (1984), dir. David Lean; A Room with a View (1985),
dir. James Ivory; Maurice (1987), dir. James Ivory; Where Angels Fear to Tread
(1991), dir. Charles Sturridge; Howards End (1992), dir. James Ivory.
ANTHONY HOPKINS (1937 - )
Philip
Anthony Hopkins nasceu a 31 de Dezembro de 1937, em Margam, Port Talbot, West
Glamorgan, País de Gales, Reino Unido. Filho de Muriel Anne e de Richard Arthur
Hopkins, padeiro. Foi Richard Burton que o levou a inscrever-se no College of
Music and Drama, onde se diplomou em 1957. Em 1965, junta-se ao National
Theatre, em Londres, por convite de Laurence Olivier, que reconheceu de
imediato o extraordionário talento de Hopkins. Depois de algumas temporadas no
teatro, passa à televisão, onde em 1967, integra o elenco de “A Flea in Her
Ear”. No ano seguinte já obtinha um papel importante em “O Leão no Inverno”,
inaugurando assim uma carreira repleta de sucessos, onde se contam títulos como
“Uma Ponte Longe Demais” (1977), “O Homem Elefante” (1980), “A Rua do Adeus”
(1987), “ A Noite do Desespero” (1990) “Regresso a Howards End” (1992), “Os
Despojos do Dia” (1993) (nomeado para Oscar), “Dois Estranhos, Um Destino”
(1993), “Lendas de Paixão” (1994), “Nixon” (1995) (nomeado para Oscar),
“Sobreviver a Picasso” (1996), “Amistad” (1997) (nomeado para Oscar), “A
Máscara de Zorro” (1998), “Conhece Joe Black?” (1998) e “Instinto” (1999), mas
o seu maior êxito terá sido “O Silêncio dos Inocentes” (1991), no qual ganhou o
Oscar para Melhor Actor pela sua composição de Hannibal Lecter, bem como o
BAFTA e muitos outros prémios. Trabalhou por diversas vezes com James Ivory,
Richard Attenborough, Oilver Stone. Casado com Petronella Barker (1967 - 1972),
Jennifer Lynton (1973 - 2002) e Stella Arroyave (2003 até ao presente). Em 1987
foi condecorado com a ordem do Império Britânico.
Filmografia
Como actor, no cinema: 1967: The White Bus, de
Lindsay Anderson; 1968: The Lion in Winter (O Leão no Inverno), de Anthony
Harvey; 1969: The Looking Glass War (Espelho de Espiões), de Frank Pierson;
Hamlet (Hamlet), de Tony Richardson; 1971: When Eight Bells Toll, de Étienne Périer;
1972: Young Winston (O Jovem Leão) de Richard Attenborough; 1973: A Doll's
House, de Patrick Garland; 1974: Juggernaut (Código: Juggernaut), de Richard
Lester; 1974: The Girl from Petrovka) de Robert Ellis Miller; 1976: A Bridge
Too Far (Uma Ponte Longe Demais) de Richard Attenborough; 1977: Audrey Rose
(Audrey Rose), de Robert Wise; 1978: International Velvet (Sarah) de Bryan
Forbes; 1978: Magic (Magic), de Richard Attenborough; 1980: The Elephant Man (O
Homem Elefante) de David Lynch; A Change of Seasons (A Aluna e o Professor) de
Richard Lang; 1984: The Bounty (Revolta no Pacífico), de Roger Donaldson; 1985:
The Good Father (O Bom Pai), de Mike Newell; 1986: 84 Charing Cross Road (A Rua
do Adeus), de David Jones; 1988: The Dawning (Segredos de Guerra), de Robert
Knights; 1989: A Chorus of Disapproval, de Michael Winner;1990: Desperate Hours
(A Noite do Desespero) de Michael Cimino; 1991: The Silence of the Lambs (O
Silêncio dos Inocentes), de Jonathan Demme; 1992: Freejack (Corrida Contra o
Futuro), de Geoff Murphy; Spotswood (Um Nó na Madeira) de Mark Joffe; 1992:
Howards End (Regresso a Howards End), de James Ivory; 1992: Bram Stoker's
Dracula (Drácula de Bram Stoker) de Francis Ford Coppola; Chaplin (Chaplin), de
Richard Attenborough; 1993: The Trial, de David Hugh Jones; The Innocent
(Inocente), de John Schlesinger; The Remains of the Day (Os Despojos do Dia),
de James Ivory; Shadowlands (Dois Estranhos, Um Destino), de Richard
Attenborough; 1994: The Road to Wellville (Sexo e Corn Flakes), de Alan Parker;
A Century of Cinema de Caroline Thomas (documentário); Legends of the Fall
(Lendas de Paixão), de Edward Zwick;
1995: Nixon (Nixon), de Oliver Stone; 1996: August, de Anthony Hopkins;
Surviving Picasso (Sobreviver a Picasso), de James Ivory; 1997: The Edge (No
Limite) de Lee Tamahori; Amistad (Amistad), de Steven Spielberg; 1998: The Mask
of Zorro (A Máscara de Zorro) de Martin Campbell; Meet Joe Black (Conhece Joe
Black?), de Martin Brest; Instinct (Instinto), de Jon Turteltaub; 1999: Titus
(Titus), de Julie Taymor; 2000: Mission: Impossible 2 (Missão Impossível, II)
de John Woo; (não creditado); How the Grinch Stole Christmas (Grinch), de Ron
Howard (só voz); 2001: Hannibal (Hannibal), de Ridley Scott; Hearts in Atlantis
(Corações na Atlântida), de Scott Hicks; 2002: Bad Company (Más Companhias), de
Joel Schumacher; Red Dragon (Dragão Vermelho), de Brett Ratner; 2003: The Human
Stain (Culpa Humana), de Robert Benton; 2003: Shortcut to Happiness ou The
Devil and Daniel Webster (O Julgamento do Diabo), de Alec Baldwin (sob o pseudónimo de Harry
Kirkpatrick); 2004: Alexander (Alexandre, o Grande) de Oliver Stone; 2005:
Proof (Proof - Entre o Génio e a Loucura), de John Madden; The Worlde s Fastest
Indian (Indian - O Grande Desafio), de Roger Donaldson; 2006: Bobby (Bobby), de
Emilio Estevez; All the King's Men (O Caminho do Poder) de Steven Zaillian;
2007: Slipstream (Slipstream - A Vida Como Um Filme), de Anthony Hopkins;
Fracture (Ruptura), de Gregory Hoblit; Beowulf (Beowulf), de Robert Zemeckis; 2008:
City of Your Final Destination (A Cidade do Teu Destino Final), de James Ivory;
Immutable Dream of Snow Lion (curta-metragem); Where I Stand: The Hank
Greenspun Story (documentário); 2010: The Wolfman (O Lobisomem), de Joe
Johnston; The Third Rule de Aundre Johnson (curta-metragem); You Will Meet a
Tall Dark Stranger (Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos), de Woody Allen;
Bare Knuckles, de Eric Etebari; 2011: The Rite (O Ritual), de Mikael Håfström;
Thor (Thor), de Kenneth Branagh; 2012: 360 (360), de Fernando Meirelles; 2013:
Hitchcock (Hitchcock), de Sacha Gervasi; Red 2 (Red 2: Ainda Mais Perigosos),
de Dean Parisot; Thor: The Dark World (Thor: O Mundo das Trevas), de Alan
Taylor; 2014: Noah (Noé), de Darren Aronofsky; Kidnapping Freddy Heineken, de Daniel
Alfredson; Solace, de Afonso Poyart; Autobahn, de Eran Creevy; 2014: Westworld;
2014: Autobahn.
Como actor, na televisão: 1965:
The Man in Room 17; 1967: A Flea in Her Ear; 1968: The Company of Five; A Walk
Through the Forest; 1969: ITV Saturday Night Theatre: The Three Sisters; 1970:
Hearts and Flowers; Uncle Vanya; Danton; The Great Inimitable Mr. Dickens;
Département S; 1970-1974: Play for Today;
1970-1982: BBC Play of the Month; 1971:
Great Performances; The Ten Commandments; 1972: Poet Game; The Man
Outside; War and Peace; 1973: Lloyd George; The Edwardians; Black and Blue;
1974: QB VII; Childhood; Possessions; Omnibus; Código: Juggernaut; ITV Sunday
Night Drama; The Girl from Petrovka;
1975: All Creatures Great and Small; 1976: Dark Victory; The Lindbergh
Kidnapping Case; Victory at Entebbe (Vitória em Entebbe); 1978: Kean; 1979:
Mayflower: The Pilgrim's Adventure; 1981: The Bunker; Peter and Paul; Othello;
1982: The Hunchback of Notre Dame;
Little Eyolf; 1983: A Married Man; 1984: Arch of Triumph; Strangers and
Brothers; Six Centuries of Verse; 1985: Guilty Conscience; Hollywood Wives;
Mussolini and I; 1987: Blunt; 1988: The Tenth Man; Across the Lake; 1989:
Heartland; Great Expectations; 1991: One Man's War; 1992: To Be the Best; 1993:
Selected Exits 2003: Freedom: A History of US; 2007: American Masters: Tony
Bennett: The Music Never Ends;
Como realizador: 1990:
Dylan Thomas: Return Journey; 1996: August; 2007: Slipstream.
Sem comentários:
Enviar um comentário