segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SESSÃO 38: 19 DE AGOSTO DE 2014


MONTY PYTHON E O CÁLICE SAGRADO (1975)

“Monty Python” foi um grupo de humoristas britânicos que surgiu mesmo no final da década de 60, inicialmente na televisão, através de uma série que ficaria lendária, “Monty Python's Flying Circus” (o programa de estreia foi para o ar a 5 de Outubro de 1969). O sucesso foi fulminante, o grupo diversificou a sua actividade pelo teatro, o cinema, a rádio, a imprensa, a literatura, os jogos de computador, etc. Eram seis os seus elementos, Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, os cinco iniciais, todos ingleses, a que se juntou Terry Gilliam, americano, vindo da revista “Mad”. Todos escreviam e interpretavam as obras em que intervinham. O seu estilo de humor não passou despercebido, e tornaram-se uma fonte de inspiração para humoristas de todo o mundo, desde os EUA até Portugal. Eram anárquicos e caóticos, entre o surrealismo e o non sense. O grupo esteve unido durante bastantes anos (fecharam a porta em 1983), depois cada um deles seguiu a sua carreira isolada, mantendo, no entanto, muitas das características que definiram o grupo. Todos excepto Graham Chapman, que morreu em 1989, com 48 anos. Agora anuncia-se o regresso do grupo para um espectáculo no “O2 arena” de Londres, em Julho de 2014. Quando foi anunciado o evento, os bilhetes esgotaram em 43 segundos!
O seu primeiro filme de fundo para cinema foi “Monty Python and the Holy Grail” (Monty Python and the Holy Grail), de 1974, que teve a assinar a sua realização Terry Gilliam e Terry Jones, aqueles que maior propensão tinham para o cargo. O seu sucesso em Inglaterra e no mundo era já imenso, mas tiveram dificuldades para impor o projecto, apesar de o orçamento ser mínimo para o tipo de filme que era. Mas o seu humor iconoclasta e politicamente incorrecto lançava o pânico entre os produtores mais conservadores. Para que este título fosse concretizado, foram alguns fãs, célebres (e milionários), do grupo que se empenhassem na tarefa, entrando com apoios consideráveis. Entre eles, citam-se os Pink Floyd e Led Zeppelin. Apesar do triunfo do filme nas salas de todo o mundo, o seguinte, ainda mais “politicamente incorrecto” (“A Vida de Brian”) só foi possível porque George Harrison, dos Beatles, adiantou do seu bolso cinco milhões de dólares para comprar bilhete para a estreia. Na verdade, explicou o gesto com uma frase que ficou para sempre: “financiei, porque eu quero ver esse filme".


O filme é um verdadeiro quebra-cabeças para um espectador mais convencional. Troca-lhe as voltas a todo o momento e tudo quanto possa esperar ver acontecer de mais realista não acontece. Inicia-se logo de forma surpreendente, com legendas em sueco. 
Inglaterra, 932 DC. A história deste filme, onde os cavaleiros cavalgam sem cavalo (uma das contingências do reduzido orçamento e da muita imaginação do grupo), fala do Rei Arthur dos Bretões (Graham Chapman), que inicia uma viagem, acompanhado pelo seu fiel escudeiro Patsy (Terry Gilliam) procurando bravos cavaleiros que desejassem juntar-se a ele na corte lendária de Camelot. Pelo meio aparece um Cavaleiro Negro (John Cleese) que, apesar de ficar sem braços nem pernas, continua a pelejar. O Rei Arthur, cavalgando ao som de cocos que imitam o trote dos cavalos, passa por terras onde as carroças apanham “os mortos do dia” ou onde os monges batem com tábuas na cabeça à medida que caminham, fala com Deus sobre a melhor forma de encontrar o Santo Graal, avizinha-se de um castelo em posse dos franceses, que o insultam das formas mais estranhas e lhe arremessam com vacas pelo ar, tenta penetrar no castelo através da engenhosa construção de um coelho de madeira (subterfúgio que foram herdar de Tróia, com a diferença de se esquecerem de colocar os soldados lá dentro), cruzam-se com os cavaleiros do Ni, mas lá consegue cativar o inteligente Sir Bedevere (Terry Jones), o bravo Sir Lancelot (John Cleese), o casto Sir Galahad (Michael Palin), e Sir Robin (Eric Idle), todos a responderem à chamada divina que lhes pedia que fossem em demanda do Santo Graal. Assim fica explicada a gesta dos Cavaleiros da Távola Redonda, segundo a óptica dos “Monty Python”.
O filme utilizou como cenário o célebre castelo de Doune, na Escócia, e vive efectivamente de um desconcertante humor, que mescla tempos históricos (aparece um historiador e a polícia do século XX a tentar investigar o seu assassinato), histórias diversas, integra a animação e as colagens no interior da história, cria intervalos e acaba com um final que parece anunciar a falta de libras para acabar a empreitada. Os actores são magníficos, os gags de uma invenção que não tem equivalente e o arrojo do projecto só será igualado por outras obras dos mesmos Monty Python, como “A Vida de Brian” ou “O Sentido da Vida”.  


MONTY PYTHON E O CÁLICE SAGRADO
Título original: Monty Python and the Holy Grail
Realização: Terry Gilliam, Terry Jones (Inglaterra, 1975);  Argumento: Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin; Produção: Mark Forstater, John Goldstone, Michael White; Fotografia (cor):  Terry Bedford; Montagem: John Hackney; Design de produção: Roy Forge Smith; Guarda-roupa:  Hazel Pethig; Maquilhagem: Pam Luke, Pearl Rashbass; Direcção de Produção: Julian Doyle; Assistentes de realização: Gerry Harrison; Departamento de arte: Graham Bullock, Bob Devine, Bill Harman, Tom Raeburn; Som: Philip Chubb, Ian Crafford, Garth Marshall, Hugh Strain; Efeitos especiais: Valerie Charlton, John Horton; Efeitos visuais: Julian Doyle; Animação: Terry Gilliam; Companhias de produção: Michael White Productions, National Film Trustee Company, Python (Monty) Pictures, Twickenham Studios; Intérpretes: Graham Chapman (Rei Artur / Deus / Cabeça do meio), John Cleese (Cavaleiro Negro / Sir Lancelot, o Bravo / Tim), Eric Idle (Sir Robin, o Não-tão-bravo-quanto-Sir Lancelot / Concorde / Irmão Maynard / Roger the Shrubber), Terry Gilliam (Patsy / cavaleiro verde / Sir Bors), Terry Jones (Sir Bedevere / Príncipe Herbert (voz), Michael Palin (Dennis / Sir Galahad o Puro / Narrador / Rei do Castelo no Pântano / Irmão do Irmão Mynard / chefe dos cavaleiros que falam Ni!), Connie Booth, Carol Cleveland, Neil Innes,  Bee Duffell, John Young, Rita Davies, Avril Stewart, Sally Kinghorn, Mark Zycon, Elspeth Cameron, Mitsuko Forstater, Sandy Johnson, Sandy Rose, Romilly Squire, Joni Flynn, Alison Walker, Loraine Ward, Anna Lanski, Sally Coombe, Vivienne MacDonald, Yvonne Dick, Daphne Darling, Fiona Gordon, Gloria Graham, Judy Lamb, Tracy Sneddon, Sylvia Taylor, Joyce Pollner, Mary Allen, Julian Doyle, Margarita Doyle, Charles Knode, Zack Matalon, William Palin, Tom Raeburn, Roy Forge Smith, Maggie Weston, etc. Duração: 91 minutos; Distribuição em Portugal: Big Picture; Classificação etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 27 de Outubro de 1978. 
MONTY PYTHON 
“Monty Python” foi um grupo de humoristas britânicos que surgiu mesmo no final da década de 60, inicialmente na televisão, através de uma série que ficaria lendária, “Monty Python's Flying Circus” (o programa de estreia foi para o ar na BBC a 5 de Outubro de 1969 e agrupou 45 episódios divididos em 4 temporadas). O sucesso foi fulminante o grupo diversificou a sua actividade pelo teatro, o cinema, a rádio, a imprensa, a literatura, os jogos de computador, etc. Eram seis os seus elementos, Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, os cinco iniciais, todos ingleses, a que se juntou Terry Gilliam, americano, vindo da revista “Mad”. Todos escreviam e interpretavam as obras em que intervinham. O seu estilo de humor não passou despercebido, e tornaram-se uma fonte de inspiração para humoristas de todo o mundo, desde os EUA até Portugal. Eram anárquicos e caóticos, entre o surrealismo e o non sense.
O grupo esteve unido durante bastantes anos (fecharam a porta em 1983), depois cada um deles seguiu a sua carreira isolada, mantendo, no entanto, muitas das características que definiram o grupo. Todos excepto Graham Chapman que morreu em 1989, com 48 anos. Agora anuncia-se o regresso do grupo para um espectáculo no “O2 arena” de Londres, em Julho de 2014. Quando foi anunciado o evento, os bilhetes esgotaram em 43 segundos!
Nos Estados Unidos vários programas lhe devem influência, como “Late Night with Conan O'Brien” ou “Saturday Night Live”, “South Park”, “Adult Swim”, entre muitos outros que assumem o surrealismo e o absurdo. Em Portugal, Herman José ou os Gato Fedorento contam-se entre os admiradores dos Monty Python.
Num documentário, “Live at Aspen” (1998), o grupo revelou como escolheu o nome: Monty surgiu como tributo a Lord Montgomery, um lendário general britânico da II Guerra Mundial, e Python apareceu como palavra que soasse evasiva e divertida. Em 2005, num inquérito do Channel 4 para escolher “O Comediante dos Comediantes”, três dos seis actores dos Monty Python foram incluídos entre os 50 maiores humoristas. Michael Palin ficou em trigésimo, Eric Idle em vigésimo-primeiro e John Cleese em segundo lugar, sendo superado apenas por Peter Cook.
A actividade do grupo ficou registada em


TELEVISÃO
Monty Python's Flying Circus (1969–1974)
Monty Python's Fliegender Zirkus (1972)
Monty Python's Personal Best (2006)

CINEMA
And Now for Something Completely Different (E Agora Para Algo Completamente Diferente) (1971)
Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado) (1975)
Monty Python Meets Beyond the Fringe (1976)
Monty Python, The Life of Brian (A Vida de Brian) (1979)
Monty Python Live at the Hollywood Bowl (Monty Python Ao Vivo no Hollywood Bowl) (1982)
Monty Python, The Meaning of Life (O Sentido da Vida) (1983)
Não são do grupo, embora sejam atribuídos, e participem do espírito:
Jabberwocky (1977)
Erik, the Viking (Erik, O Viking) (1989)

ÁLBUNS
Monty Python's Flying Circus (1970)
Another Monty Python Record (1971)
Monty Python's Previous Record (1972)
The Monty Python Matching Tie and Handkerchief (1973)
Monty Python Live at Drury Lane (1974)
The Album of the Soundtrack of the Trailer of the Film of Monty Python and the Holy Grail (1975)
Monty Python Live at City Center (1976)
The Monty Python Instant Record Collection (1977)
Monty Python's Life of Brian (1979)
Monty Python's Contractual Obligation Album (1980)
Monty Python's Meaning of Life (1983)
Monty Python's The Final Rip Off (1988)
Monty Python Sings (1989)
The Ultimate Monty Python Rip Off (1994)
The Instant Monty Python CD Collection (1994)
Monty Python's Spamalot (Músicas da versão da Broadway do filme “Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado” com Tim Curry a interpretar Rei Arthur) (2005)
The Hastily Cobbled Together Album (nunca lançado, ao que consta)

TEATRO
Monty Python's Spamalot - Musical inspirado no filme Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado.
Monty Python's Flying Circus - A primeira e única versão autorizada do programa de TV, apesar de ser apresentada em francês.
Monty Python Alive – o regresso marcado para Julho de 2014.

MONTY PYTHON Os membros do grupo

GRAHAM CHAPMAN (1941-1989)
Nasceu a 8 de Janeiro de 1941, em Melton Mowbray, Leicester, Inglaterra. Estudou medicina em Cambridge. Ficou célebre, sobretudo, como argumentista, e como actor sobretudo por duas das suas criações em cinema, o Rei Artur, em “Monty Python e o Cálice Sagrado”, e Brian Cohen, em “A Vida de Brian”. Gay e dependente do álcool, morre vítima de cancro na garganta, a 4 de Outubro 1989. No elogio fúnebre, Michel Palin disse: “Graham Chapman está entre nós neste momento. Se não estiver neste momento, estará dentro de vinte e cinco minutos”. 
Principais filmes como actor: 1969: The Magic Christian (Um Beatle no Paraíso), de Joseph McGrath; 1970: The Rise and Rise of Michael Rimmer, de Kevin Billington; 1971: The Statue (A Estátua), de Rod Amateau ; 1972: And Now for Something Completely Different (Os Gloriosos Malucos à Solta), de Ian MacNaughton; 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry Gilliam e Terry Jones; 1978: The Odd Job, de Peter Medak; 1979: Life of Brian (A Vida de Brian), de Terry Jones; 1983: Monty Python Live at the Hollywood Bowl, de Terry Hughes e Ian MacNaughton; Monty Python's the Meaning of Life), de Terry Gilliam e Terry Jones; Yellowbeard (As Loucas Aventuras de Barba Amarela, o Pirata), de Mel Damski; 1989: Stage Fright, de Brad Mays.

JOHN CLEESE (1939 - )
Nasceu a 27 de Outubro de 1939, em Weston-super-Mare, North Somerset, Inglaterra. O nome de família era Cheese, mas o pai mudou-o para Cleese quando esteve a tropa. Cleese estudou no colégio de Clifton, em Bristol, onde apareceu nalguns espectáculos. Passou pela universidade de Cambridge para estudar Direito, onde encontrou Graham Chapman. Eram os autores de grande parte dos argumentos do grupo. Fora dos Monty Python ficou célebre pela criação de Basil Fawlty, em “Fawlty Towers”.
John Cleese participou em dezenas de filmes. Ficam aqui apenas alguns títulos: 1968: The Bliss of Mrs. Blossom (A Felicidade da Senhora Blossom), de Joseph McGrath; 1969: The Best House in London de Philip Saville; 1969: The Magic Christian (Um Beatle no Paraíso), de Joseph McGrath; 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry Jones e Terry Gilliam; 1977: The Strange Case of the End of Civilization as We Know It, de Joseph McGrathes; 1979: Monty Python, The Life of Brian (Monty Python, A Vida de Brian), de Terry Jones; 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo), de Terry Gilliam; 1983: Monty Python: The Meaning of Life (Monty Python, O Sentido da Vida), de Terry Jones e Terry Gilliam; 1985: Silverado (Silverado), de Lawrence Kasdan; 1986: Clockwise (Pontualmente Atrasado), de Christopher Morahan; 1988: A Fish Called Wanda (Um Peixe Chamado Wanda), de Charles Crichton; 1989: Erik The Viking, de Terry Jones; 1994: Frankenstein (Frankenstein de Mary Shelley), de Kenneth Branagh; 1996: Fierce Creatures (Creaturas Ferozes), de Fred Schepisi e Robert Young; 1996: The Wind in the Willows; 1999: The World Is Not Enough (007 - O Mundo Não Chega), de Michael Apted; 2001: Rat Race (Está Tudo Louco!), de Jerry Zucker; 2001: Harry Potter and the Sorcerer's Stone (Harry Potter e a Pedra Filosofal), de Chris Columbus; 2002: Harry Potter and the Chamber of Secrets (Harry Potter e a Câmara dos Segredos), de Chris Columbus; 2002: Die Another Day (007 - Morre Noutro Dia), de Lee Tamahori; 2004: Shrek 2 (Shrek 2),  de Andrew Adamson, Kelly Asbury (voz); 2004: Around the World in 80 Days (A Volta ao Mundo em 80 Dias), de Frank Coraci; 2007: Shrek, the Third (Shrek, 3) de Chris Miller e Raman Hui (voz); 2008: The Day the Earth Stood Still (O Dia em que a Tera Parou), de Scott Derrickson; 2009: The Pink Panther 2 (A Pantera Cor-de-Rosa, 2), de Harald Zwart; 2010: Shrek Forever After (Shrek para Sempre), de Mike Mitchell (voz); 2010: Spud 2: The Madness Continues, de Donovan Marsh; 2013: Spud 2: The Madness Continues, de Donovan Marsh.

TERRY GILLIAM (1940 - )
Nasceu em Minneapolis, Minnesota, EUA, a 22 de Novembro de 1940. Foi o único Monty Python não inglês (naturalizou-se depois). Trabalha sob a orientação de Harvey Kurtzman na revista "Mad" como cartoonista, depois na "Help". Viaja até França e instala-se na revista "Pilote". Passa a Inglaterra, colabora como gráfico em “Do Not Adjust Your Set” e depois no “The Flying Circus”, associando-se aos Monty Python. 
Principais filmes com realizador: 1975: Monty Python and the holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), com Terry Jones; 1977: Jabberwocky (Aventuras em Terras do Rei Bruno, o Discutível); 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo); 1983: Monty Python: The Meanig of Life (O Sentido da Vida); 1985: Brazil (Brazil: O Outro Lado do Sonho); 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 1991: The Fisher King (O Rei Pescador); 1995: Twelve Monkeys (12 Macacos); 1998: Fear and Loathing in Las Vegas (Delírio em Las Vegas); 2005: The Brothers Grimm (Os Irmãos Grimm); 2006: Tideland (Tideland - O Mundo ao Contrário); 2009: The Imaginarium of Doctor Parnassus (Parnassus - O Homem Que Queria Enganar o Diabo); 2013: The Zero Theorem (O Teorema Zero); 2014: The Man Who Killed Don Quixote (em pós-produção).
Filmografia (parcial) como actor: 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry Gilliam e Terry Jones; 1977: Jabberwocky (Aventuras em Terras do Rei Bruno, o Discutível); 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo); 1983: Monty Python: The Meanig of Life (O Sentido da Vida), de Terry Jones; 1985: Brazil (Brasil: O Outro Lado do Sonho); 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 1985: Cinématon no 601, de Gérard Courant; 1985: Spies Like Us (Espiões Como Nós), de John Landis; 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 2002: Lost in la Mancha, de Keith Fulton e Louis Pepe, documentário; 2006: Enfermés Dehors, de Albert Dupontel; 2012: A Liar's Autobiography: The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman; 2013: Neuf Mois Ferme (Gravidez de... Alto Risco), de Albert Dupontel; 2015: Jupiter Ascending (A Ascenção de Jupiter), de Lana e Andy Wachowski

ERIC IDLE (1943)
Nasceu a 29 de Março de 1943, em South Shields, Tyne and Wear, Inglaterra. Desde o seu aparecimento, os Monty Python formaram duplas de escrita, Cleese e Chapman, Jones e Palin, e dois isolados, Gilliam, que se ocupava mais da animação e da realização, e Idle, que ficou satisfeito por trabalhar a solo, sobretudo em gags de estrutura linguística. Colega mais novo de Cleese e Chapman na universidade de Cambridge, após o fim dos Python arrancou para uma carreira a solo, em séries como “Rutland Weekend Television” ou “The Rutles”, com aparições curtas em diversos filmes (“South Park”, 102 Dalmatians), ou séries como “The Simpson”. Em 2005 conta com um grande sucesso, “Spamalot”, paródia sobre o Santo Graal, e prepara agora numa adaptação a musical de “A Vida de Brian”. Como actor aparece obviamente em todos os filmes dos Monthy Pithon.

TERRY JONES (1942 - )
Nasceu a 1 de Fevereiro de 1942, em Colwyn Bay, no norte do país de Gales. Um dos mais entusiásticos e influentes elementos do grupo, sobretudo para manter a sua coesão. Argumentista, actor e realizador, Terry Jones apresentou na BBC uma série de documentários históricos, “Terry Jones' Medieval Lives” (2005), a que se seguiu “Barbarians” (2006). Escreveu no “The Guardian” uma crónica semanal demolidora para a política de Tony Blair. Ultimamente virou-se para o teatro musical e, no início de 2008, em colaboração com Luís Tinoco, estreou em Portugal, “Evil Machines”, uma espécie de ópera baseada no seu livro com o mesmo nome.
Filmografia como realizador: 1975: Monty Python and the Holy Grail, com Terry Gilliam; 1979: Monty Python's Life of Brian; 1983: Monty Python's The Meaning of Life; 1987: Personal Services; 1989: Erik the Viking; 1996: The Wind in the Willows.



MICHAEL PALIN (1943 - )

Nasceu a 5 de Maio de 1943, em Sheffield, South Yorkshire, Inglaterra. Estudou em Oxford onde encontra Jones, com quem passa a fazer parelha na escrita. Depois da sua colaboração com os Monty Python, Palin tornou-se conhecido através de inúmeros documentários de viagens realizados para a BBC, nomeadamente a série “Pole to Pole” e “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, seguindo a rota de Phileas Fogg no romance de Júlio Verne.

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