MONTY PYTHON E O CÁLICE SAGRADO
(1975)
“Monty
Python” foi um grupo de humoristas britânicos que surgiu mesmo no final da
década de 60, inicialmente na televisão, através de uma série que ficaria
lendária, “Monty Python's Flying Circus” (o programa de estreia foi para o ar a
5 de Outubro de 1969). O sucesso foi fulminante, o grupo diversificou a sua
actividade pelo teatro, o cinema, a rádio, a imprensa, a literatura, os jogos
de computador, etc. Eram seis os seus elementos, Graham Chapman, John Cleese,
Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, os cinco iniciais, todos ingleses, a
que se juntou Terry Gilliam, americano, vindo da revista “Mad”. Todos escreviam
e interpretavam as obras em que intervinham. O seu estilo de humor não passou
despercebido, e tornaram-se uma fonte de inspiração para humoristas de todo o
mundo, desde os EUA até Portugal. Eram anárquicos e caóticos, entre o
surrealismo e o non sense. O grupo esteve unido durante bastantes anos
(fecharam a porta em 1983), depois cada um deles seguiu a sua carreira isolada,
mantendo, no entanto, muitas das características que definiram o grupo. Todos
excepto Graham Chapman, que morreu em 1989, com 48 anos. Agora anuncia-se o
regresso do grupo para um espectáculo no “O2 arena” de Londres, em Julho de
2014. Quando foi anunciado o evento, os bilhetes esgotaram em 43 segundos!
O seu
primeiro filme de fundo para cinema foi “Monty Python and the Holy Grail”
(Monty Python and the Holy Grail), de 1974, que teve a assinar a sua realização
Terry Gilliam e Terry Jones, aqueles que maior propensão tinham para o cargo. O
seu sucesso em Inglaterra e no mundo era já imenso, mas tiveram dificuldades
para impor o projecto, apesar de o orçamento ser mínimo para o tipo de filme
que era. Mas o seu humor iconoclasta e politicamente incorrecto lançava o
pânico entre os produtores mais conservadores. Para que este título fosse
concretizado, foram alguns fãs, célebres (e milionários), do grupo que se
empenhassem na tarefa, entrando com apoios consideráveis. Entre eles, citam-se
os Pink Floyd e Led Zeppelin. Apesar do triunfo do filme nas salas de todo o
mundo, o seguinte, ainda mais “politicamente incorrecto” (“A Vida de Brian”) só
foi possível porque George Harrison, dos Beatles, adiantou do seu bolso cinco
milhões de dólares para comprar bilhete para a estreia. Na verdade, explicou o
gesto com uma frase que ficou para sempre: “financiei, porque eu quero ver esse
filme".
O filme
é um verdadeiro quebra-cabeças para um espectador mais convencional. Troca-lhe
as voltas a todo o momento e tudo quanto possa esperar ver acontecer de mais
realista não acontece. Inicia-se logo de forma surpreendente, com legendas em
sueco.
Inglaterra,
932 DC. A história deste filme, onde os cavaleiros cavalgam sem cavalo (uma das
contingências do reduzido orçamento e da muita imaginação do grupo), fala do
Rei Arthur dos Bretões (Graham Chapman), que inicia uma viagem, acompanhado
pelo seu fiel escudeiro Patsy (Terry Gilliam) procurando bravos cavaleiros que
desejassem juntar-se a ele na corte lendária de Camelot. Pelo meio aparece um
Cavaleiro Negro (John Cleese) que, apesar de ficar sem braços nem pernas,
continua a pelejar. O Rei Arthur, cavalgando ao som de cocos que imitam o trote
dos cavalos, passa por terras onde as carroças apanham “os mortos do dia” ou
onde os monges batem com tábuas na cabeça à medida que caminham, fala com Deus
sobre a melhor forma de encontrar o Santo Graal, avizinha-se de um castelo em
posse dos franceses, que o insultam das formas mais estranhas e lhe arremessam
com vacas pelo ar, tenta penetrar no castelo através da engenhosa construção de
um coelho de madeira (subterfúgio que foram herdar de Tróia, com a diferença de
se esquecerem de colocar os soldados lá dentro), cruzam-se com os cavaleiros do
Ni, mas lá consegue cativar o inteligente Sir Bedevere (Terry Jones), o bravo
Sir Lancelot (John Cleese), o casto Sir Galahad (Michael Palin), e Sir Robin
(Eric Idle), todos a responderem à chamada divina que lhes pedia que fossem em
demanda do Santo Graal. Assim fica explicada a gesta dos Cavaleiros da Távola
Redonda, segundo a óptica dos “Monty Python”.
O filme
utilizou como cenário o célebre castelo de Doune, na Escócia, e vive
efectivamente de um desconcertante humor, que mescla tempos históricos (aparece
um historiador e a polícia do século XX a tentar investigar o seu assassinato),
histórias diversas, integra a animação e as colagens no interior da história,
cria intervalos e acaba com um final que parece anunciar a falta de libras para
acabar a empreitada. Os actores são magníficos, os gags de uma invenção que não
tem equivalente e o arrojo do projecto só será igualado por outras obras dos
mesmos Monty Python, como “A Vida de Brian” ou “O Sentido da Vida”.
MONTY PYTHON E O CÁLICE SAGRADO
Título original: Monty Python and the Holy Grail
Realização: Terry
Gilliam, Terry Jones (Inglaterra, 1975);
Argumento: Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry
Jones, Michael Palin; Produção: Mark Forstater, John Goldstone, Michael White;
Fotografia (cor): Terry Bedford;
Montagem: John Hackney; Design de produção: Roy Forge Smith; Guarda-roupa: Hazel Pethig; Maquilhagem: Pam Luke, Pearl
Rashbass; Direcção de Produção: Julian Doyle; Assistentes de realização: Gerry
Harrison; Departamento de arte: Graham Bullock, Bob Devine, Bill Harman, Tom
Raeburn; Som: Philip Chubb, Ian Crafford, Garth Marshall, Hugh Strain; Efeitos
especiais: Valerie Charlton, John Horton; Efeitos visuais: Julian Doyle;
Animação: Terry Gilliam; Companhias de produção: Michael White Productions,
National Film Trustee Company, Python (Monty) Pictures, Twickenham Studios; Intérpretes: Graham Chapman (Rei Artur
/ Deus / Cabeça do meio), John Cleese (Cavaleiro Negro / Sir Lancelot, o Bravo
/ Tim), Eric Idle (Sir Robin, o Não-tão-bravo-quanto-Sir Lancelot / Concorde /
Irmão Maynard / Roger the Shrubber), Terry Gilliam (Patsy / cavaleiro verde /
Sir Bors), Terry Jones (Sir Bedevere / Príncipe Herbert (voz), Michael Palin
(Dennis / Sir Galahad o Puro / Narrador / Rei do Castelo no Pântano / Irmão do
Irmão Mynard / chefe dos cavaleiros que falam Ni!), Connie Booth, Carol
Cleveland, Neil Innes, Bee Duffell, John
Young, Rita Davies, Avril Stewart, Sally Kinghorn, Mark Zycon, Elspeth Cameron,
Mitsuko Forstater, Sandy Johnson, Sandy Rose, Romilly Squire, Joni Flynn,
Alison Walker, Loraine Ward, Anna Lanski, Sally Coombe, Vivienne MacDonald,
Yvonne Dick, Daphne Darling, Fiona Gordon, Gloria Graham, Judy Lamb, Tracy
Sneddon, Sylvia Taylor, Joyce Pollner, Mary Allen, Julian Doyle, Margarita
Doyle, Charles Knode, Zack Matalon, William Palin, Tom Raeburn, Roy Forge
Smith, Maggie Weston, etc. Duração: 91 minutos; Distribuição em
Portugal: Big Picture; Classificação etária: M/ 12 anos; Data de estreia em
Portugal: 27 de Outubro de 1978.
MONTY PYTHON
“Monty
Python” foi um grupo de humoristas britânicos que surgiu mesmo no final da
década de 60, inicialmente na televisão, através de uma série que ficaria
lendária, “Monty Python's Flying Circus” (o programa de estreia foi para o ar
na BBC a 5 de Outubro de 1969 e agrupou 45 episódios divididos em 4
temporadas). O sucesso foi fulminante o grupo diversificou a sua actividade
pelo teatro, o cinema, a rádio, a imprensa, a literatura, os jogos de
computador, etc. Eram seis os seus elementos, Graham Chapman, John Cleese, Eric
Idle, Terry Jones e Michael Palin, os cinco iniciais, todos ingleses, a que se
juntou Terry Gilliam, americano, vindo da revista “Mad”. Todos escreviam e
interpretavam as obras em que intervinham. O seu estilo de humor não passou
despercebido, e tornaram-se uma fonte de inspiração para humoristas de todo o
mundo, desde os EUA até Portugal. Eram anárquicos e caóticos, entre o
surrealismo e o non sense.
O grupo
esteve unido durante bastantes anos (fecharam a porta em 1983), depois cada um
deles seguiu a sua carreira isolada, mantendo, no entanto, muitas das
características que definiram o grupo. Todos excepto Graham Chapman que morreu
em 1989, com 48 anos. Agora anuncia-se o regresso do grupo para um espectáculo
no “O2 arena” de Londres, em Julho de 2014. Quando foi anunciado o evento, os
bilhetes esgotaram em 43 segundos!
Nos
Estados Unidos vários programas lhe devem influência, como “Late Night with
Conan O'Brien” ou “Saturday Night Live”, “South Park”, “Adult Swim”, entre
muitos outros que assumem o surrealismo e o absurdo. Em Portugal, Herman José
ou os Gato Fedorento contam-se entre os admiradores dos Monty Python.
Num
documentário, “Live at Aspen” (1998), o grupo revelou como escolheu o nome:
Monty surgiu como tributo a Lord Montgomery, um lendário general britânico da
II Guerra Mundial, e Python apareceu como palavra que soasse evasiva e
divertida. Em 2005, num inquérito do Channel 4 para escolher “O Comediante dos
Comediantes”, três dos seis actores dos Monty Python foram incluídos entre os 50
maiores humoristas. Michael Palin ficou em trigésimo, Eric Idle em
vigésimo-primeiro e John Cleese em segundo lugar, sendo superado apenas por
Peter Cook.
A
actividade do grupo ficou registada em
TELEVISÃO
Monty Python's Flying Circus
(1969–1974)
Monty Python's Fliegender Zirkus
(1972)
Monty Python's Personal Best (2006)
CINEMA
And Now for Something Completely
Different (E Agora Para Algo Completamente Diferente) (1971)
Monty Python and the Holy Grail
(Monty Python e o Cálice Sagrado) (1975)
Monty Python Meets Beyond the Fringe
(1976)
Monty Python, The Life of Brian (A
Vida de Brian) (1979)
Monty Python Live at the Hollywood
Bowl (Monty Python Ao Vivo no Hollywood Bowl) (1982)
Monty Python, The Meaning of Life (O
Sentido da Vida) (1983)
Não são
do grupo, embora sejam atribuídos, e participem do espírito:
Jabberwocky (1977)
Erik, the Viking (Erik, O Viking)
(1989)
ÁLBUNS
Monty Python's Flying Circus (1970)
Another Monty Python Record (1971)
Monty Python's Previous Record
(1972)
The Monty Python Matching Tie and
Handkerchief (1973)
Monty Python Live at Drury Lane
(1974)
The Album of the Soundtrack of the
Trailer of the Film of Monty Python and the Holy Grail (1975)
Monty Python Live at City Center
(1976)
The Monty Python Instant Record
Collection (1977)
Monty Python's Life of Brian (1979)
Monty Python's Contractual
Obligation Album (1980)
Monty Python's Meaning of Life
(1983)
Monty Python's The Final Rip Off
(1988)
Monty Python Sings (1989)
The Ultimate Monty Python Rip Off
(1994)
The Instant Monty Python CD
Collection (1994)
Monty
Python's Spamalot (Músicas da versão da Broadway do filme “Monty Python - Em
Busca do Cálice Sagrado” com Tim Curry a interpretar Rei Arthur) (2005)
The
Hastily Cobbled Together Album (nunca lançado, ao que consta)
TEATRO
Monty
Python's Spamalot - Musical inspirado no filme Monty Python - Em Busca do
Cálice Sagrado.
Monty
Python's Flying Circus - A primeira e única versão autorizada do programa de
TV, apesar de ser apresentada em francês.
Monty
Python Alive – o regresso marcado para Julho de 2014.
MONTY PYTHON Os membros do
grupo
GRAHAM CHAPMAN (1941-1989)
Nasceu
a 8 de Janeiro de 1941, em Melton Mowbray, Leicester, Inglaterra. Estudou
medicina em Cambridge. Ficou célebre, sobretudo, como argumentista, e como
actor sobretudo por duas das suas criações em cinema, o Rei Artur, em “Monty
Python e o Cálice Sagrado”, e Brian Cohen, em “A Vida de Brian”. Gay e
dependente do álcool, morre vítima de cancro na garganta, a 4 de Outubro 1989.
No elogio fúnebre, Michel Palin disse: “Graham Chapman está entre nós neste
momento. Se não estiver neste momento, estará dentro de vinte e cinco
minutos”.
Principais filmes como actor: 1969: The Magic Christian (Um Beatle no Paraíso), de
Joseph McGrath; 1970: The Rise and Rise of Michael Rimmer, de Kevin Billington;
1971: The Statue (A Estátua), de Rod Amateau ; 1972: And Now for Something
Completely Different (Os Gloriosos Malucos à Solta), de Ian MacNaughton; 1975:
Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry
Gilliam e Terry Jones; 1978: The Odd Job, de Peter Medak; 1979: Life of Brian
(A Vida de Brian), de Terry Jones; 1983: Monty Python Live at the Hollywood
Bowl, de Terry Hughes e Ian MacNaughton; Monty Python's the Meaning of Life),
de Terry Gilliam e Terry Jones; Yellowbeard (As Loucas Aventuras de Barba
Amarela, o Pirata), de Mel Damski; 1989: Stage Fright, de Brad Mays.
Nasceu
a 27 de Outubro de 1939, em Weston-super-Mare, North Somerset, Inglaterra. O
nome de família era Cheese, mas o pai mudou-o para Cleese quando esteve a
tropa. Cleese estudou no colégio de Clifton, em Bristol, onde apareceu nalguns
espectáculos. Passou pela universidade de Cambridge para estudar Direito, onde
encontrou Graham Chapman. Eram os autores de grande parte dos argumentos do
grupo. Fora dos Monty Python ficou célebre pela criação de Basil Fawlty, em
“Fawlty Towers”.
John Cleese participou em
dezenas de filmes. Ficam aqui apenas alguns títulos: 1968: The Bliss of Mrs. Blossom (A Felicidade da
Senhora Blossom), de Joseph McGrath; 1969: The Best House in London de Philip
Saville; 1969: The Magic Christian (Um Beatle no Paraíso), de Joseph McGrath;
1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry
Jones e Terry Gilliam; 1977: The Strange Case of the End of Civilization as We
Know It, de Joseph McGrathes; 1979: Monty Python, The Life of Brian (Monty
Python, A Vida de Brian), de Terry Jones; 1981: Time Bandits (Os Ladrões do
Tempo), de Terry Gilliam; 1983: Monty Python: The Meaning of Life (Monty
Python, O Sentido da Vida), de Terry Jones e Terry Gilliam; 1985: Silverado
(Silverado), de Lawrence Kasdan; 1986: Clockwise (Pontualmente Atrasado), de
Christopher Morahan; 1988: A Fish Called Wanda (Um Peixe Chamado Wanda), de
Charles Crichton; 1989: Erik The Viking, de Terry Jones; 1994: Frankenstein
(Frankenstein de Mary Shelley), de Kenneth Branagh; 1996: Fierce Creatures
(Creaturas Ferozes), de Fred Schepisi e Robert Young; 1996: The Wind in the
Willows; 1999: The World Is Not Enough (007 - O Mundo Não Chega), de Michael
Apted; 2001: Rat Race (Está Tudo Louco!), de Jerry Zucker; 2001: Harry Potter
and the Sorcerer's Stone (Harry Potter e a Pedra Filosofal), de Chris Columbus;
2002: Harry Potter and the Chamber of Secrets (Harry Potter e a Câmara dos
Segredos), de Chris Columbus; 2002: Die Another Day (007 - Morre Noutro Dia),
de Lee Tamahori; 2004: Shrek 2 (Shrek 2),
de Andrew Adamson, Kelly Asbury (voz); 2004: Around the World in 80 Days
(A Volta ao Mundo em 80 Dias), de Frank Coraci; 2007: Shrek, the Third (Shrek,
3) de Chris Miller e Raman Hui (voz); 2008: The Day the Earth Stood Still (O
Dia em que a Tera Parou), de Scott Derrickson; 2009: The Pink Panther 2 (A
Pantera Cor-de-Rosa, 2), de Harald Zwart; 2010: Shrek Forever After (Shrek para
Sempre), de Mike Mitchell (voz); 2010: Spud 2: The Madness Continues, de
Donovan Marsh; 2013: Spud 2: The Madness Continues, de Donovan Marsh.
TERRY GILLIAM (1940 - )
Nasceu
em Minneapolis, Minnesota, EUA, a 22 de Novembro de 1940. Foi o único Monty
Python não inglês (naturalizou-se depois). Trabalha sob a orientação de Harvey
Kurtzman na revista "Mad" como cartoonista, depois na
"Help". Viaja até França e instala-se na revista "Pilote".
Passa a Inglaterra, colabora como gráfico em “Do Not Adjust Your Set” e depois
no “The Flying Circus”, associando-se aos Monty Python.
Principais filmes com
realizador: 1975:
Monty Python and the holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), com Terry
Jones; 1977: Jabberwocky (Aventuras em Terras do Rei Bruno, o Discutível);
1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo); 1983: Monty Python: The Meanig of
Life (O Sentido da Vida); 1985: Brazil (Brazil: O Outro Lado do Sonho); 1988:
The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 1991: The
Fisher King (O Rei Pescador); 1995: Twelve Monkeys (12 Macacos); 1998: Fear and
Loathing in Las Vegas (Delírio em Las Vegas); 2005: The Brothers Grimm (Os
Irmãos Grimm); 2006: Tideland (Tideland - O Mundo ao Contrário); 2009: The Imaginarium
of Doctor Parnassus (Parnassus - O Homem Que Queria Enganar o Diabo); 2013: The
Zero Theorem (O Teorema Zero); 2014: The Man Who Killed Don Quixote (em
pós-produção).
Filmografia (parcial) como
actor: 1975:
Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry
Gilliam e Terry Jones; 1977: Jabberwocky (Aventuras em Terras do Rei Bruno, o
Discutível); 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo); 1983: Monty Python: The
Meanig of Life (O Sentido da Vida), de Terry Jones; 1985: Brazil (Brasil: O
Outro Lado do Sonho); 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica
Aventura do Barão); 1985: Cinématon no 601, de Gérard Courant; 1985: Spies Like
Us (Espiões Como Nós), de John Landis; 1988: The Adventures of Baron Munchausen
(A Fantástica Aventura do Barão); 2002: Lost in la Mancha, de Keith Fulton e
Louis Pepe, documentário; 2006: Enfermés Dehors, de Albert Dupontel; 2012: A
Liar's Autobiography: The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman; 2013:
Neuf Mois Ferme (Gravidez de... Alto Risco), de Albert Dupontel; 2015: Jupiter
Ascending (A Ascenção de Jupiter), de Lana e Andy Wachowski
ERIC IDLE (1943)
Nasceu
a 29 de Março de 1943, em South Shields, Tyne and Wear, Inglaterra. Desde o seu
aparecimento, os Monty Python formaram duplas de escrita, Cleese e Chapman,
Jones e Palin, e dois isolados, Gilliam, que se ocupava mais da animação e da
realização, e Idle, que ficou satisfeito por trabalhar a solo, sobretudo em
gags de estrutura linguística. Colega mais novo de Cleese e Chapman na
universidade de Cambridge, após o fim dos Python arrancou para uma carreira a
solo, em séries como “Rutland Weekend Television” ou “The Rutles”, com
aparições curtas em diversos filmes (“South Park”, 102 Dalmatians), ou séries
como “The Simpson”. Em 2005 conta com um grande sucesso, “Spamalot”, paródia
sobre o Santo Graal, e prepara agora numa adaptação a musical de “A Vida de
Brian”. Como actor aparece obviamente em todos os filmes dos Monthy Pithon.
TERRY JONES (1942 - )
Nasceu
a 1 de Fevereiro de 1942, em Colwyn Bay, no norte do país de Gales. Um dos mais
entusiásticos e influentes elementos do grupo, sobretudo para manter a sua
coesão. Argumentista, actor e realizador, Terry Jones apresentou na BBC uma
série de documentários históricos, “Terry Jones' Medieval Lives” (2005), a que
se seguiu “Barbarians” (2006). Escreveu no “The Guardian” uma crónica semanal
demolidora para a política de Tony Blair. Ultimamente virou-se para o teatro
musical e, no início de 2008, em colaboração com Luís Tinoco, estreou em
Portugal, “Evil Machines”, uma espécie de ópera baseada no seu livro com o
mesmo nome.
Filmografia como realizador: 1975:
Monty Python and the Holy Grail, com Terry Gilliam; 1979: Monty Python's Life
of Brian; 1983: Monty Python's The Meaning of Life; 1987: Personal Services;
1989: Erik the Viking; 1996: The Wind in the Willows.
MICHAEL PALIN (1943 - )
Nasceu
a 5 de Maio de 1943, em Sheffield, South Yorkshire, Inglaterra. Estudou em
Oxford onde encontra Jones, com quem passa a fazer parelha na escrita. Depois
da sua colaboração com os Monty Python, Palin tornou-se conhecido através de
inúmeros documentários de viagens realizados para a BBC, nomeadamente a série
“Pole to Pole” e “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, seguindo a rota de Phileas Fogg
no romance de Júlio Verne.
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