LARANJA MECÂNICA (1971)
Após terminado “2001”, Kubrick previa rodar uma
obra sobre Napoleão Bonaparte, mas a importância do orçamento estimado para a
conclusão do projecto impediu que este fosse avante, muito embora o sabido
fascínio do cineasta pela personagem do Imperador francês. Mas os estúdios
norte-americanos estavam esgotados por alguns falhanços no campo da
superprodução, e não puderam corresponder às expectativas do autor. Esta foi
portanto uma ideia adiada (e nunca cumprida, como algumas outras), mas, em seu
lugar, Kubrick lembrou-se de um romance do escritor católico Anthony Burgess,
“A Clockwork Orange”, que o havia impressionado vivamente anos atrás.
Este retrato futurista da violência urbana levada
ao paroxismo iria ser o seu filme seguinte, rodado inteiramente em Inglaterra,
quase todo em cenários naturais (muitos dos edifícios escolhidos são de
Thamesmead, South Norwood, Oxfordshire, Radlett, Chelsea ou Brunel – raros os
cenários construídos especialmente para o efeito, como o Bar Lacteo Korova, uma
parte da prisão, uma casa de banho e o hall espelhado da casa do escritor).
Estreado nos EUA em Dezembro de 1971, “Laranja Mecânica” transformou-se de
imediato num dos títulos mais polémicos da filmografia de Kubrick,
desencadeando uma turbulenta discussão sobre a violência no cinema e os seus
efeitos nos espectadores. A estreia em Inglaterra seria ainda mais atribulada,
com gangs de jovens delinquentes a imitarem algumas das acções vistas na obra,
indo até ao ponto do assassinato. O filme seria retirado de cartaz, durante
alguns anos, e a crítica de Kubrick a esse estado patológico e obsessivo de
comportamentos violentos e de uma agressividade sexual intolerável, seria vista
como um incentivo à sua prática e não como a denúncia premonitória de uma
situação de grave crise de valores. Mas o rolar do tempo parece ter dado
(infelizmente!) razão ao cineasta e a sua visão “futurista” da sociedade nas
grandes metrópoles é hoje um “fait divers” que quase já não justifica espanto
ou surpresa.
Alex De Large (Malcolm McDowall) é o chefe de um
gang, os « Droogs », que se passeia por Londres distribuindo
impropérios e pancadaria: assassinam à paulada e a pontapé um velho vagabundo,
apenas por este ser um “vencido” (numa clara alusão a teorias nazis), lutam com
gangs rivais pela disputa do poder e pelo exercício quase lúdico da violência
gratuita, assaltam a casa de um “escritor de esquerda”, violando a mulher e
quase matando ambos. Alex De Large não é, porém, um banal marginal sem
escrúpulos ou educação. Ele adora Beethoven (sobretudo a “Heróica”), possui
cultura e um distanciamento irónico dos seus actos. Sabe o que faz e goza com o
assistente social que o visita, tal como se delicia com uma orgia com duas
teenagers arrebatadas numa discoteca e fascinadas pelo comportamento do grupo e
a sedução do seu chefe.
Perante a denúncia dos seus companheiros de gang,
Alex (um nome que pode deste logo designar alguém que se julga ou se quer acima
da lei, A- Lex) é preso, condenado a uma violenta pena, aceitando ser cobaia de
um novo tratamento anti-violência, uma espécie de lavagem ao cérebro, que torna
Alex um cordeirinho agora nas mãos daqueles que ele ameaçava. Os pais
substituem-no por um calmeirão, os vagabundos vingam-se, os camaradas de farras
abandonam-no, e até o “escritor de esquerda”, paraplégico desde o atentado, se
serve de Beethoven para atentar contra a sua vida. No hospital, Alex será agora
dividido entre o governo e a oposição que o tentam manipular a seu belo prazer,
mas cinicamente o velho Alex parece renascer das cinzas e tem também uma
palavra a dizer quanto ao seu futuro.
O ritmo trepidante com que o filme é conduzido, a
fabulosa montagem, de que Kubrick se encarrega pessoalmente, a notável
utilização de uma banda sonora impressionante, e que mais uma vez volta a
mostrar a importância da música no cinema deste autor - com utilização de temas
de compositores como Nacio Herb Brown ("Singin' in the Rain"), Wendy
Carlos, Rachel Elkind, Edward Elgar (“Pomp and Circumstance March Nos. 1 &
4"); Henry Purcell ("Música: on the Death of Queen Mary");
Nikolai Rimsky-Korsakov ("Scheherazade"); Gioacchino Rossini (óperas
"Il Barbiere di Siviglia", "Guillermo Tell" e "La
Gazza Ladra") e Ludwig van Beethoven ("Nona Sinfonia")
transformaram esta obra numa das mais célebres e disputadas de toda a filmografia
“kubrickeana”, sendo hoje um “filme de culto” que, possivelmente, continuará a
ser mal interpretado por sucessivas gerações de cinéfilos, mais impressionados
com a girândola de “sexo e violência e Beethoven” do que com a visão
desencantada e lúcida de uma sociedade entorpecida pela ausência de valores,
pelo cultivo patológico da agressividade e da manipulação, pela desmedida
ambição de poder (quer se trate de um gang de rua ou de partidos
institucionalizados no governo, na oposição, ou de instituições como a cultura,
a educação, a justiça, etc.).
LARANJA MECÂNICA
Título original: A Clockwork Orange
Realização: Stanley Kubrick (Inglaterra, 1971); Argumento:
Stanley Kubrick, segundo romance de Anthony Burgess; Música: Nacio Herb Brown
("Singin' in the Rain"), Wendy Carlos, Rachel Elkind, Edward Elgar
(“Pomp and Circumstance March Nos. 1 & 4"); Henry Purcell
("Música: on the Death of Queen Mary"); Nikolai Rimsky-Korsakov
("Scheherazade"); Gioacchino Rossini (óperas "Il Barbiere di
Siviglia", "Guillermo Tell" e"La Gazza Ladra") e
Ludwig van Beethoven ("Nona Sinfonia"); Fotografia (cor): John
Alcott; Montagem: Bill Butler; Casting: James Liggat; Design de produção: John
Barry; Direcção artística: Russell Hagg, Peter Sheilds; Guarda Roupa: Milena
Canonero; Maquilhagem: Olga Angelinetta, Barbara Daly, George Partleton,
Freddie Williamson; Assistentes de realização: Derek Cracknell, Dusty Symonds;
Departamento de Arte: Frank Bruton, Christiane Kubrick, Cornelius Makkink,
Herman Makkink, Liz Moorem, Bill Welch; Som: Don Banks, Brian Blamey, Peter
Glossop, Eddie Haben, John Jordan, Bill Rowe; Efeitos visuais: Sandy
DellaMarie, Mark Freund, George Gervan, Richard Gervan, Martin Hall, Maureen
Healy, Heather Hoyland, Greg Kimble, Jeff Wells; Produção: Stanley Kubrick, Si
Litvinoff, Max L. Raab, Bernard Williams; Intérpretes: Malcolm McDowell
(Alexander 'Alex' DeLarge), Patrick Magee (Frank Alexander), Michael Bates
(Chefe de Guardas Barnes), Warren Clarke (Dim/ Policia Corby), John Clive
(Actor), Adrienne Corri (Mrs. Alexander), Carl Duering (Dr. Brodsky), Paul
Farrell (vagabundo), Clive Francis (Joe, o Juiz), Michael Gover (director da
prisão), Miriam Karlin (Cat Lady), James Marcus (Georgie), Aubrey Morris (P.R.
Deltoid), Godfrey Quigley, Sheila Raynor, Madge Ryan, John Savident, Anthony
Sharp, Philip Stone, Pauline Taylor, Margaret Tyzack, Steven Berkoff, Lindsay
Campbell, Michael Tarn, David Prowse, Barrie Cookson, Jan Adair, Gaye Brown,
Peter Burton, John J. Carney, Vivienne Chandler, Richard Connaught, Prudence
Drage, Carol Drinkwater, Lee Fox, Cheryl Grunwald, Gillian Hills, Craig Hunter,
Shirley Jaffe, Virginia Wetherell, Neil Wilson, Katya Wyeth, George O'Gorman,
Barbara Scott, e ainda, em imagens de arquivo, Heinrich Himmler, Adolf Hitler e
Viktor Lutze; Duração: 137 minutos; Distribuição em Portugal: Columbia
Filmes; Classificação etária: M/ 18 anos,
STANLEY KUBRICK
(1928-1999)
Se há cineasta que marcou de forma iniludível a
segunda metade do século XX do cinema mundial, quando um pouco por todo o lado
surgiam movimentos de “cinema novo”, esse cineasta foi sem dúvida Stanley
Kubrick. Com uma filmografia não muito extensa, é certo, mas toda ela de
invulgar coerência e rigor, desde os policiais negros de início de carreira até
terminar no seu derradeiro filme, “De Olhos Bem Fechados” (1999).
Stanley Kubrick nasceu em Nova lorque, a 26 de
Julho de 1928, de uma família de origem judaica. Cresceu no Bronx, tendo-se
interessado inicialmente pelo jazz, pelo xadrez e pela fotografia quando o pai,
um médico, lhe ofereceu a primeira máquina fotográfica, aos treze anos. Estudou
na High School de William Taft, onde dirigia uma banda e o jornal escolar. Não
conseguiu entrar na Universidade, porque por aquela altura o regresso dos
veteranos da II Guerra Mundial tornava raras as vagas. Mas ingressou na Universidade
de Colombia como estudante não matriculado e assistiu às aulas de Lionel
Trilling e Moses Hadas. Era frequentador assíduo de sessões de cinema do Museu
de Arte Moderna de Nova Iorque, preferindo sobretudo realizadores europeus,
como Serghei Eisenstein, Max Ophuls, Ingmar Bergman, Michelangelo Antonioni ou
Federico Fellini, e alguns norte americanos com quem se identificava, casos
confessos de Orson Welles, John Huston, William Wellman, Charles Chaplin ou
Elia Kazan. Aos dezassete anos, o director gráfico da revista “Look”, emprega-o
como fotógrafo estagiário, depois de publicar uma foto sua que entusiasmou a
América - precisamente um velho jornaleiro emocionado, vendendo o jornal onde
se anuncia a morte de Roosevelt. Em 1951, com 23 anos de idade, Kubrick
financiou a sua primeira curta-metragem, com capital seu e generosas dádivas
familiares. Em 35 milímetros, “Day of the Fight” é um minucioso documentário
sobre o “boxeur” Walter Cartier, que tinha sido tema de uma das suas
reportagens fotográficas para a “Look”. É contratado pela RKO e inicia assim a
sua carreira no cinema. A primeira longa-metragem de ficção de Stanley Kubrick
foi “Fear and Desire”, de 1953, que produziu com dez mil dólares emprestados
pela família e três mil dele próprio. Veio a seguir “Killer's Kiss”, que já
orçou em 40.000 dólares, e “The Killing”, dois marcantes “filmes negros”, que
anunciaram desde logo um estilo visual muito particular e pessoal. Ele e Jim
Thompson escreveram a adaptação do romance “Paths of Glory”, de Humphrey Cobb,
e Kirk Douglas concordou em protagonizar o filme e este tornar-se-ia
rapidamente num clássico e uma das melhores películas sobre guerra jamais
feita. O seu anti-militarismo militante causar-lhe-ia fartos problemas,
sobretudo na Europa, nomeadamente em França. Seguem-se “Spartacus”, “Lolita”,
baseado no polémico romance de Vladimir Nabokov, “Dr. Strangelove”, “2OOl: A
Space Odyssey”, um marco na história do cinema e também uma referência de
maturidade na filmografia da ficção científica. A partir daí instala-se em
Inglaterra, onde roda já “A Clockwork Orange”, retirado do romance de Anthony
Burgess. “Barry Lyndon”, “The Shining”, “Full Metal Jacket” e “Eyes Wide Shut”
são os seus derradeiros títulos. Em Maio de 1990, Stanley Kubrick junta-se a
outros realizadores, Martin Scorsese, Allen Woody, Francis Ford Coppola, Steven
Spielberg, Robert Redford, Sydney Pollack e George Lucas, para criar uma
Fundação cuja principal intenção era promover o restauro e a preservação das
películas. A 7 de Março de 1999, o realizador morre durante o sono, vítima de
um ataque cardíaco. Contava 70 anos de idade e deixava a sua marca pessoal bem
presente e imperecível nos écrans de todo mundo. Casado em 28 de Maio de 1948,
com Toba Metz, de quem de divorciará em 1951, voltou a casar com Ruth Sobotka
(1954 - 1957) e finalmente com Christiane Kubrick (de 1958 até à data da sua
morte), de quem tinha três filhas.
Filmografia
como realizador:
nos EUA: 1951: Day
of the Fight (curta-metragem); Flying Padre (curta-metragem); 1953: The
Seafarers (curta-metragem); Fear and Desire; 1955: Killer's Kiss (O Beijo
Assassino); 1956: The Killing (Um Roubo no Hipódromo); 1957: Paths of Glory
(Horizontes de Glória); 1960: Spartacus (Spartacus); 1962: Lolita (Lolita);
1964: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (Dr.
Strangelove); 1968: 2001: A Space
Odyssey (2001, Odisseia no Espaço); Em Inglaterra: 1971: A Clockwork
Orange (Laranja Mecânica); 1975: Barry
Lyndon (Barry Lyndon); 1980: The Shining (Shining); 1987: Full Metal Jacket
(Nascido para Matar); 1999: Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados).
ANTHONY BURGESS (1917-1993)
John
Anthony Burgess Wilson Nasceu a 25 de Fevereiro de 1917, em Manchester,
Inglaterra, e viria a falecer a 22 de Novembro de 1993, em Londres, Inglaterra.
Escritor católico, particularmente conhecido pelas suas obras “Laranja
Mecânica” (1971), “Jesus de Nazaré” (1977) ou “1984: A Personal View of
Orwell's 'Nineteen Eighty Four” (1983). Assinou 33 romances, 25 ensaios, duas
autobiografias, três sinfonias e mais de 250 outras obras musicais. Casado com
Liana Burgess (1942 - 1968) e depois com Llewela Isherwood Jones (1968 - 1993).
Curiosidade:
o ataque e a violação da mulher do escritor narrados em “Laranja Mecânica”
diz-se terem sido inspirados num ataque sofrido pela própria mulher de Burgess,
causado por militares americanos, quando este se encontrava em Gibraltar.
Conta-se igualmente que escreveu de jacto "A Clockwork Orange",
quando os médicos lhe prognosticaram cancro, pensando com os lucros deixar
algum capital à suposta viúva. Finalmente descobriu que não tinha cancro
nenhum.
Filmografia
Como argumentista: 1965: Vinyl, de Andy Warhol (adaptação de A Clockwork Orange); Silence,
Exile and Cunning, de Christopher Burstall (TV); 1971: A Clockwork Orange
(Laranja Mecânica), de Stanley Kubrick; 1974: Moses – the Lawgiver (Moisés, o
Profeta), de Gianfranco DeBosio (TV): 1977: Jesus of Nazareth (Jesus de
Nazaré), de Franco Zeffirelli (mini série TV); 1979: consultor de argumento em
Sherlock Holmes and Doctor Watson (mini série TV), The Case of Harry Crocker
(TV) e A Motive for Murder (TV); 1980: Celebration: Burgess in Manchester (TV)
(1980); 1981: Writers and Places: A Kind of Failure, de David Wallace (TV);
1982: Quest for Fire (A Guerra do Fogo), de Jean-Jacques Annaud (1982).
(Burgess desenvolveu a linguagem das tribos neolíticas); 1984: A Personal View
of Orwell's 'Nineteen Eighty Four' (documentário, TV); 1985: AD, de Stuart
Cooper (mini série TV) (1985) (Burgess escreve argumento e alguns temas
musicais); 1985: Cyrano de Bergerac, de Terry Hands, Michael A. Simpson (TV)
(tradução); 2008: Great Performances (TV) (tradução e adaptação: episódio
Cyrano de Bergerac, de Tiziano Mancini).
MALCOLM MCDOWELL
(1943 - )
Malcolm John Taylor nasceu a 13 de Junho de 1943,
em Horsforth, Yorkshire, Inglaterra. Os pais, Charles Taylor e Edna McDowell,
eram operários e a infância foi difícil. Estudou na Tunbridge Boarding School e
na Cannock House School em Eltham, Kent. Ainda estudante, e apaixonado por
corridas de carro, decidiu ser actor. Frequentou a London Academy of Music and
Art, trabalhava no pub dos pais, e dispersou-se por vários outros trabalhos,
até se estrear em “Poor Cow” (1967), num pequeno
papel que acabaria por ser cortado no final. Mas chamou a atenção de Lindsay
Anderson, que lhe daria o principal papel em “Se...” (1968), o que o tornou de
um dia para o outro uma vedeta, e um símbolo de um jovem irado, enraivecido,
bem-parecido e simpático, mas de humor quezilento e por vezes brutal. Seguem-se
“Um Homem de Sorte” (1973), com um argumento de certa forma autobiográfico, e
sobretudo a criação da personagem de Alex DeLarge, no inesquecível “Laranja
Mecânica”, de Stanley Kubrick (1971). “Britannia Hospital”, de novo de Lindsay
Anderson (1982), é nova pedra branca no seu percurso. Continuou até ao presente
uma carreira de invulgar sucesso, com um número invulgar de filmes e
intervenções na televisão, mas a sua época de ouro estabeleceu-se entre o final
da década de 60 e inicio da de 80 do século passado. Passou pelas drogas e
álcool, teve períodos de maior e menor fulgor, refugiou-se em séries de
televisão e telefilmes e obras menores do cinema fantástico, passou a viver em
Los Angeles. Casado com Margot Bennett (1975 - 1980), Mary Steenburgen (1980 -
1990) e Kelley McDowell (1991 – até ao presente). A sua criação de Alex DeLarge
em “Laranja Mecânica” (1971) é considerada uma das "100 Greatest Film
Performances of All Time" e aparece em 68º lugar na lista da revista
“Premiere” dedicada às "100 Greatest Movie Characters of All Time".
Possui uma “Estrela da Fama”, no Hollywood Walk of Fame, no nº 6714 Hollywood
Boulevard, em Hollywood, California, concedida a 16 de Março de 2012.
Filmografia:
Como actor
Cinema: 1967: Poor Cow, de Ken Loach (cenas não
aproveitadas); 1968: If... (Se…), de Lindsay Anderson; 1970: Figures in a
Landscape (Dois Vultos na Paisagem), de Joseph Losey; 1971: The Raging Moon
(Labirinto de Sentimentos), de Bryan Forbes; A Clockwork Orange (Laranja
Mecânica), de Stanley Kubrick; 1973: O Lucky Man ! (Um Homem de Sorte!), de
Lindsay Anderson; 1975: Royal flash (O Herói das Arábias), de Richard Lester;
1976: Aces High (O Duelo das Águias), de Jack Gold; Voyage of the Damned (A
Viagem dos Malditos), de Stuart Rosenberg; 1979: Time after Time (Os
Passageiros do Tempo), de Nicholas Meyer; The Passage (A Passagem), de Jack Lee
Thompson; Tigers are Better Looking, de Hussein Sharriffe (curta-metragem);
1979: Caligola (Calígula), de Tinto Brass; A Documentary on the Making of Gore
Vidal's Caligula, documentário de Giancarlo Lui; 1982: Cat People (A Felina),
de Paul Schrader; Britannia Hospital (Britannia Hospital), de Lindsay Anderson;
1983: Get Crazy, de Allan Arkush; Blue Thunder (Operação Thor), de John Badham;
Cross Creek (Encontro com a Verdade), de Martin Ritt; 1984: The Compleat
Beatles, documentário de Patrick Montgomery; 1986: The Caller, de Arthur Allan
Seidelman; 1988: Sunset (Hollywood 1929), de Blake Edwards; 1989: Buy &
Cell (Um Golpe de Loucos), de Robert Boris; Mortacci, de Sergio Citti; Maggio
Musicale, de Ugo Gregoretti; Il Maestro, de Marion Hänsel; 1990: Moon 44 (Lua
44), de Roland Emmerich; The Light in the Jungle (Missão Lambarene), de Gray
Hofmeyer; Disturbed, de Charles Winkler; Class of 1999 (Curso de 1999), de Mark
L. Lester; 1991: La Part du Serpent / In the Eye of the Snake, de Max Reid;
Tsareubiytsa, de Karen Shakhnazarov; 1992: Chain of Desire, de Temístocles
López; The Player (O Jogador), de Robert Altman; 1993: Vent d’Est, de Robert
Enrico; Bopha! (Bopha! - Um Grito de Protesto), de Morgan Freeman; Dangerous
Indiscretion, de Richard Kletter; 1994: Star Trek: Générations (Star Trek:
Gerações), de David Carson; Milk Money (Lição de Anatomia), de Richard
Benjamin; 1995: Cyborg 3: The Recycler, de Michael Schroeder; Tank Girl (Tank
Girl - Uma Mulher de Armas), de Rachel Talalay; The Surgeon (Vingança Macabra),
de Carl Schenkel; Fist of the North Stat, de Tony Randel; 1996: Train to hell
(A Última Viagem Para Veneza), de Carlo U. Quinterio; 1997: Hugo Pool / Poor
girl, de Robert Downey Sr.; Mr. Magoo, de Stanley Tong; 1999: Southern Cross
(Herança dos Andes), de James Becket; 2000: Gangster Number One, de Paul
McGuigan; Stanley Kubrick: A life in Pictures (Stanley Kubrick, Uma Vida em
Imagens), documentário de Jan Harlan; 2001: Just Visiting, de Jean-Marie Poiré (Jean-Marie Gaubert); The
Barber, de Michael Bafaro; 2002: Between Strangers ou Cœurs inconnus (Entre
Estranhos), de Edoardo Ponti; I Spy (O Espião Sou Eu), de Betty Thomas; Dorian,
de Allan A. Goldstein; 2003: Tempest (O Código Tempesta), de Tim Disney;
Company (A Companhia), de Robert Altman; 2004: Bobby Jones: Stroke of Genius
(Bobby Jones - A Carreira de um Génio), de Rowdy Herrington; Hidalgo (Hidalgo -
O Grande Desafio), de Joe Johnston; I'll Sleep When I'm Dead (Só a Morte me
Pode Parar), de Mike Hodges; Evilenko, de David Grieco; 2005: En Bonne
Compagnie (Uma Boa Companhia), de Paul Weitz; Dinotopia: Quest for the Ruby
Sunstone, de Davis Doi; 2007: Exizt, de Eduardo Sánchez; Halloween, de Rob
Zombie; 2008: Doomsday, de Neil Marshall; 2009: Halloween , de Rob Zombie;
Suck, de Rob Stefaniuk; Bolt, de Byron Howard, Chris Williams; 2010: Easy Girl
/ Easy A (Ela é Fácil), de Will Gluck; The Book of Eli (O Livro de Eli), de Albert
e Allen Hughes; Barry Munday (Ora Bolas!), de Chris D'Arienzo; Pound of Flesh,
de Tamar Simon Hoffs; Golf in the Kingdom, de Susan Streitfeld; 2011: Suing the
Devil de Timothy A. Chey; The Artist (O Artista), de Michel Hazanavicius;
Vamps, de Amy Heckerling; Monster Butler, de Douglas Rath (curta-metragem); The
Unleashed, de Manuel H. Da Silva; Mischief Night, de Travis Baker; L.A., I Hate
You, de Yvan Gauthier; 2012: Silent Night, de Steven C. Miller; Silent Hill:
Revelation 3D, de Michael J. Bassett; Mind's Eye, de Mark Steven Grove;
Excision, de Richard Bates Jr.; The Employer, de Frank Merle; A Green Story, de
Nick Agiashvili; 2012: Antiviral, de Brandon Cronenberg; 2013: Richard: The
Lionheart, de Stefano Milla; Sanitarium, de Bryan Ortiz, Bryan Ramirez e Kerry
Valderrama; 2014: How to Make Love Like an Englishman, de Tom Vaughan; 2014:
Cowboys & Engines, de Bryn Pryor (curta-metragem); 2014: Wizardream, de
John Carl Buechler; 2014: Soul of a Spy, de Vladimir Bortko; 2014: Tbilisi, I
Love You, de Nick Agiashvili, Irakli Chkhikvadze, Levan Glonti, Alexander
Kviria, Tako Shavgulidze, Kote Takaishvili, Levan Tutberidze; 2014: The Spider,
de Robert Sigl; 2014: Kids vs Monsters, de Sarah Daly; 2015: The Mystery of
Casa Matusita, de Catherine C. Pirotta (em rodagem); 2015: Bereave, de
Evangelos Giovanis, George Giovanis (em rodagem).
Na televisão: 1980: Look Back in Anger,
de Lindsay Anderson e David Hugh Jones; 1986: Gulag, de Roger Young; 1991:
Tales from the Crypt (1 episódio); 1996: Ringer, de Carlo Gustaff; 1999: Can of
Worms, de Paul Schneider; 2000: South Park; 2001: Princess of Thieves, de Peter
Hewitt; 2002: Firestarter 2: Rekindled, de Robert Iscove; 2002: Beings, de Paul
Matthews; 2005: New York; 2006: Entourage (A Vedeta); 2006: Monk; The Curse of
King Tut's Tomb, de Russell Mulcahy; 2007: Heroes; War and Peace, de Robert
Dornhelm; Masters of Science Fiction; 2008: Coco Chanel; 2009: CSI: Miami;
2010: Tom and Jerry Meet Sherlock Holmes; 2010: The Mentalist, de Bruno Heller;
2011: Psych (Psych - Agentes Especiais); 2011: Franklin and Bash; 2012: The
Philadelphia Experiment, de Paul Ziller; 2012: Home Alone: The Holiday Heist,
de Peter Hewitt.
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