SÁBADO À NOITE,
DOMINGO DE
MANHÃ (1960)
“Saturday
Night and Sunday Morning”, de Karel Reisz, segundo um romance, em grande parte
autobiográfico, de Alan Sillitoe, um dos “angry young men”, é outro dos títulos
mais importantes do lançamento do “Free Cinema”, estabelecendo, juntamente com
“Look Back in Anger”, o paradigma deste movimento cinematográfico ao nível da
longa-metragem de ficção, quer pela escolha das personagens, quer pelo seu enquadramento
social. De novo nos encontramos nos meios operários ingleses, com uma figura
masculina de forte presença e de indisfarçável irreverência e revolta contra a
ordem estabelecida na Inglaterra dos anos 50-60, mas expressando-se através de
um comportamento conflituoso, amoral, inconsequente, muito distante dos heróis
positivos da revolta marxista proposta por alguns filmes do realismo socialista
ou mesmo de certas obras mais ortodoxas do neo-realismo italiano, para só citar
duas tendências. Arthur Seaton, personagem interpretada por Albert Finney, sabe
o que não quer, apesar de não saber muito bem o que pretende da vida. Há uma frase marcante nesta obra: “Whatever people say
I am, that’s what I am not!” (Qualquer coisa que as pessoas digam que eu sou, é o que eu
não sou!). Neste particular, os anti-heróis do “Free Cinema” aproximam-se muto
dos seus “irmãos” norte americanos surgidos na década de 50, como James Dean
(“Fúria de Viver”) ou Marlon Brando (“O Selvagem” ou “Um Eléctrico Chamado
Desejo”).
O que
se pressente nestas obras, bem como nalgumas outras que se seguiram, é um
inconformismo, um desajustamento da juventude, nomeadamente operária, em
relação ao condicionalismo da sociedade onde se inscreve, o que causa rebeldia,
social e moral, inquietação, nalguns casos sintomas de comportamentos
neuróticos, associais. As figuras centrais destas obras explodem numa raiva que
aparentemente não tem um sentido, que procura sobretudo dinamitar o cinzentismo
de um quotidiano rotineiro, sem horizontes, sem outras perspectivas que não
sejam prolongar o dia-a-dia nos bairros suburbanos de casa de tijolo vermelho,
frente à televisão, nos pubs inundados de cerveja, na demonstração de uma
virilidade vazia em refregas de rua, nas fugas transgressoras de uma sexualidade
bravia…
Numa
cidade sem história da Inglaterra profunda, Arthur Seaton é-nos apresentado
numa sequência antológica, no interior de uma fábrica de bicicletas (algo por
que passou na juventude o escritor Alan Sillitoe). É um espaço enorme, imbuído
num ruído constante, onde as personagens humanas se perdem, são números de uma
engrenagem industrial. Trata-se de um plano de conjunto que, pela profundidade
de campo, pela aspereza do som, pela mecanização dos gestos (que relembra
“Tempos Modernos” de Chaplin), pelas duras condições de trabalho que deixa
antever, se torna facilmente opressivo. Arthur revela-se desde logo uma peça de
um conjunto, mas ao mesmo tempo, um rebelde. Ele vai
contando: “nine hundred and fifty four,
nine hundred and fifty “bloody” five,...” E vai mais longe, na sua ideia de vida:
“What I’m out for is a good time. All the rest is propaganda!” (“O que me
importa é aproveitar a vida. Tudo o resto é propaganda!”).
Quando
regressa a casa, nada de excitante o espera, para lá da mãe a trabalhar e o pai
preso à televisão. Não é esta a vida a que ele aspira: “Há muito mais para
desfrutar na vida do que aquilo que os meus pais tiveram” (“There’s a lot more
in life than mum and dad have got”). A fuga é o pub e as mulheres. Umas
casadas, mais velhas, outras solteiras, jovens e algo inocentes. Para Arthur
não há diferença. Usa-as, como o usam a ele na fábrica. Não há moral a
defender. “Tudo o resto é propaganda”. Numa sociedade sem moral, Arthur é
apenas mais um, que se aproveita do ambiente. Ele “não sabe a diferença entre o
certo e o errado”, como lhe diz uma mulher a quem ele aconselha um aborto. Aqui
e ali, um momento de genuína libertação, quando passeia pela cidade, de
bicicleta, com alguns amigos, ou quando vai pescar junto ao rio.
O filme
tem uma sinceridade de olhar, uma pureza de registo que magoa por vezes. A
belíssima fotografia, a preto e branco, de Freddie Francis, agarra-nos pela
forma como capta exteriores de ruas e interiores de casas e pubs, com uma
autenticidade indiscutível.
Com esta
obra, Albert Finney passou quase de imediato ao estrelato, ganhado pouco depois
um Oscar com o seu trabalho em “Tom Jones”. O “Free Cinema” tinha igualmente
alcançado a internacionalização, os escritores a ele ligados dominavam e os
realizadores tornavam-se vedetas, rapidamente aliciados por Hollywood. Por essa
altura, a “Nouvelle Vague” impunha-se em França, com conceitos semelhantes em
muitos aspectos, mas obviamente com uma preocupação social um pouco diferente.
Era o triunfo da ideia de um certo “cinema novo” que iria irradiar para todo o
mundo, da Europa Ocidental à de Leste, à América Latina, à Ásia, inclusive até
aos confins da África que ia acordando igualmente para o cinema. Em Portugal,
igualmente. Fernando Lopes, que estudou em Inglaterra, por essa altura, é um
herdeiro do “Free Cinema”.
SÁBADO À NOITE, DOMINGO DE
MANHÃ
Título original: Saturday Night and Sunday Morning
Realização: Karel
Reisz (Inglaterra, 1960); Argumento: Alan Sillitoe, segundo romance seu;
Produção: Tony Richardson, Harry Saltzman; Música: John Dankworth; Fotografia
(p/b): Freddie Francis; Montagem: Seth Holt; Direcção artística: Ted Marshall;
Maquilhagem: Harold Fletcher, Pearl Tipaldi; Guarda-roupa: Sophie Devine, Barbara Gillett; Direcção de
Produção: Jack Rix; Assistentes de realização: Tom Pevsner; Som: Chris
Greenham, Peter Handford, Bob Jones; Companhia de produção: Woodfall Film
Productions; Intérpretes: Albert
Finney (Arthur Seaton), Shirley Anne Field (Doreen Gratton), Rachel Roberts
(Brenda), Hylda Baker (Tia Ada), Norman Rossington (Bert), Bryan Pringle
(Jack), Robert Cawdron (Robboe), Edna Morris (Mrs. Bull), Elsie Wagstaff (Mrs.
Seaton), Frank Pettitt (Mr. Seaton),
Avis Bunnage, Colin Blakely, Irene Richmond, Louise Dunn, Anne Blake, Peter
Madden, Cameron Hall, Alister Williamson, Robert Aldous, Joy Andrews, Frank
Atkinson, Roger Avon, John Barrett, Diana Chesney, Stephen Dartnell, Peter
Evans, Robert Marks, Barry Mason, Bartlett Mullins, Julia Nelson, Peter Sallis,
Michael Sillitoe, Jack Smethurst, Roy Spencer, etc. Duração: 89 minutos; Distribuição em
Portugal: inexistente; Cópia DVD: BFI; Inglês, sem legendas; Classificação
etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 8 de Fevereiro de 1963.
FREE CINEMA
O “Free
Cinema” foi um movimento de jovem cinema, um pouco à semelhança do que
aconteceria um pouco mais tarde em França, com a “Nouvelle Vague”, que procurou
revitalizar a produção cinematográfica inglesa, mas introduzindo uma forte
componente social, colocando a sua atenção nos ambientes suburbanos e no
operariado, temas que se encontravam quase por completo ausentes do cinema
britânico da década de 50. O movimento nasceu numa sessão pública, realizada no
National Film Theatre, em Londres, a 5 de Fevereiro de 1956, e teve como
impulsionadores Lindsay Anderson, Karel Reisz, Tony Richardson e Lorenza
Mazzetti. O programa dessa sessão era composto por três documentários de
curta-metragem: “O Dreamland”, de Lindsay Anderson, sobre um parque de
diversões em Margate, Kent; “Momma Don't Allow”, de Karel Reisz e Tony
Richardson, sobre um clube de jazz, em Wood Green, no norte de Londres, e
“Together”, de Lorenza Mazzetti, sobre dois surdos-mudos no East End londrino
despedaçado pelas bombas.
Lindsay
Anderson, Karel Reisz (e Gavin Lambert) tinham fundado uma revista que se viria
a destacar como porta-voz do grupo, “Sequence”. Os dois primeiros, juntamente
com Lorenza Mazzetti, escreveram um manifesto de uma única folha, que seria
distribuído nessa sessão inicial do “Free Cinema”: "No Film Can Be Too
Personal". O manifesto foi escrito no café The Soup Kitchen, em Charing
Cross, onde Mazzetti trabalhava, e rezava assim:
“Esses filmes não foram feitos
em conjunto, nem com a ideia de os mostrar juntos. Mas quando os viram
reunidos, sentiram que tinham uma atitude em comum. Implícita nesta atitude
está a crença na liberdade, na importância das pessoas e do significado do
quotidiano. / Como cineastas, acreditamos nisso. / Nenhum filme pode ser
demasiado pessoal. / A imagem fala. O som amplifica e comenta. / O tamanho é irrelevante.
A perfeição não é um objectivo. / Uma atitude significa um estilo. Um estilo
significa uma atitude”.
Foram
seis as sessões de “Free Cinema” organizadas no National Film Theatre de
Londres, entre 1956 e 1959. As duas primeiras sessões e a última, a sexta,
foram dedicadas a obras inglesas (Look at Britain e The Last Free Cinema) e
agruparam o embrião do que viria a ser o Free Cinema. No último programa, que
pode ser visto entre 18 e 22 de Março de 1959, foram apresentadas obras de
Karel Reisz, “We Are the Lambeth Boys”, de Robert Vas “Refuge England”, de
Michael Grigsby “Enginemen” e de Elizabeth Russell “Food for a Blush”.
O
segundo programa (Setembro de 1956) apresentava filmes de Georges Franju (Le
Sang des bêtes), Norman McLaren (Neighbours) e Lionel Rogosin (On the Bowery).
O quarto, dedicado ao novo cinema polaco ("Polish Voices", em
Setembro de 1958), dava a conhecer ao público londrino obras de, entre outros,
Roman Polanski e Walerian Borowczyk). Na quinta sessão, o tema era o cinema
francês ("French Renewal", igualmente em Setembro de 1958, puderam
ver-se obras que pre-anunciavam a Nouvelle Vague”, como “Le Beau Serge”, de
Claude Chabrol e “Les Mistons”, de François Truffaut.
Os
principais realizadores saídos do Free Cinema foram Lindsay Anderson, Michael
Grigsby, Karel Reisz, Tony Richardson, John Schlesinger, e Robert Vas. Entre os
actores revelaram-se nomes como Alan Bates, Dirk Bogarde, Julie Christie, Tom
Courtenay, Albert Finney, Richard Harris, Laurence Harvey, ou Rita Tushingham.
Entre as principais obras deste
movimento devem citar-se, entre outras, 1958: Look Back in Anger, de
Richardson; 1959: Room at the Top, de Jack Clayton; 1960: Saturday Night and
Sunday Morning, de Reisz; 1961: A Taste of Honey, de Anderson, 1962: A Kind of
Loving, de Schlesinger; 1962: The Loneliness of the Long Distance Runner, de
Richardson; 1963: This Sporting Life, de Anderson; 1963: Billy Liar, de
Schlesinger; 1963: Tom Jones, de Richardson,
ou 1965: Darling, de Schlesinger.
KAREL
REISZ (1929-2002)
Karel
Reisz nasceu a 21 de Julho de 1926, em Ostrava, Checoslováquia, e faleceu a 25
de Novembro de 2002, em Londres, Inglaterra. Reisz foi uma das 669 crianças
judias salvas do Holocausto e trazidas por Sir Nicholas Winton para a
Inglaterra, quando a Alemanha nazi invadiu aquele país do centro da Europa
pouco antes da eclosão da II Guerra Mundial. Entretanto, os seus pais acabariam
por ser mortos em Auschwitz. Estudou em Cambridge, onde, em 1947, juntamente
com Lindsay Anderson, fundou a revista "Sequence". Escreveu, em 1952,
um livro intitulado "Técnica de Montagem" (The Technique Of Film
Editing), que permanece um dos manuais mais prestigiados neste campo. Durante a
II Guerra Mundial foi piloto da RF no esquadrão Checo. Jornalista da revista de
cinema "Sight and Sound". Programador do British Film Institute. Foi,
juntamente com Tony Richardson, Lindsay Anderson e Lorenza Mazzetti, um dos
animadores do movimento "Free Cinema" que, nos finais dos anos
cinquenta, traria uma nova estética e introduziria valores sociais nos filmes
ingleses, surgindo muito associado aos “angry young men”, estes mais ligados à
literatura e ao teatro. Ficou também célebre a sua recusa em realizar “O
Regresso de Jedi” (1983). Nos últimos anos da sua vida, dedicou-se quase em
exclusivo ao teatro. Casado com Julia Coppard, de quem teve três filhos, e
posteriormente Betsy Blair (1963-2002), ex-mulher de Gene Kelly, com quem
permaneceu casado até ao dia da sua morte. Foi membro do Júri Internacional do
Festival de Cannes em 1970 e 1983.
Filmografia
Como realizador
1955:
Momma Don't Allow (documentário, curta-metragem); 1958: We Are the Lambeth Boys
(documentário, média-metragem); 1959: March to Aldermaston (documentário,
curta-metragem); 1960: Saturday Night and Sunday Morning (Sábado à Noite,
Domingo de Manhã); 1964: Night Must Fall (Ao Caír da Noite); 1966: Morgan: A
Suitable Case for Treatment (Morgan - Um Caso para Tratamento); 1968: Isadora
(Isadora); 1974: The Gambler (O Vício do Jogo); 1978: Who'll Stop the Rain /
Dog Soldiers (Os Guerrilheiros do Inferno); 1981: The French Lieutenant's Woman
(A Amante do Tenente Francês); 1985: Sweet Dreams (Depois da Meia-noite); 1990:
Everybody Wins (Corrupção na Cidade); 1994: Performance (TV) - episódio The
Deep Blue Sea; 2000: Act Without Words (TV).
ALBERT FINNEY (1936- )
Albert
Finney nasceu a 9 de Maio de 1936, em Salford, Greater Manchester, Inglaterra.
Filho de um guarda-livros, Albert Finney viu definir-se desde muito cedo a sua
carreira como actor. Aos 19 anos, estreou-se no teatro em Birmingham, no papel
de Brutus, em "Julio César", de William Shakespeare. Foi Tony
Richardson que o trouxe para o cinema, depois de o ver interpretar uma personagem
de "Coriolano", também de Shakespeare, num palco de Londres,
convidando-o para entrar em "The Entertainer" (1960). No seu filme
seguinte, Finney é já o protagonista de “Saturday Night, Sunday Morning”, de
Karel Reisz, onde recebe os mais rasgados elogios. Em 1963, de novo sob as
ordens de Tony Richardson, é “Tom Jones”, que merece a sua primeira nomeação
para o Oscar de Melhor Actor. As outras serão
em “Murder on the Orient Express” (1974), “The Dresser” (1983), “Under the
Volcano” (1984) e “Erin Brockovich” (2000). Apesar das nomeações, nunca ganhou o
Oscar. Coleccionou, porém, diversos outros importantes prémios, e recusou,
segundo consta, algumas honrarias, como o CBE (Commander of the Order of the
British Empire) em 1980 e o Knighthood in 2000, destinados a sublinhar a sua
contribuição para a arte de representar. Estudou na Royal Academy of Dramatic
Art (RADA), de que presentemente é membro, bem como da Royal Shakespeare
Company (RSC), em Stratford-Upon-Avon, onde trabalhou por diversas vezes. Como realizador
dirigiu dois títulos: "Charlie Bubbles” (1968) e "The Biko
Inquest" (1984), este para a TV.
Casado
com Jane Wenham (1957 - 1961), Anouk Aimée (1970 - 1978) e Pene Delmage (2006
até ao presente).
Filmografia:
Como actor
No cinema: 1960: The Entertainer (O
Comediante), de Tony Richardson; Saturday Night and Sunday Morning (Sábado à
Noite, Domingo de Manhã), de Karel Reisz; 1963: Tom Jones (Tom Jones, Romântico
e Aventureiro), de Tony Richardson; The Victors (Os Vitoriosos), de Carl
Foreman; 1964: Night Must Fall (Ao Cair da Noite), de Karel Reisz; 1967: Two
for the Road (Caminho para Dois), de Stanley Donen; Charlie Bubbles (Um Homem e
a Sua História), de Albert Finney; 1969: The Picasso Summer, de Serge
Bourguignon e Robert Sallin; 1970: Scrooge (Muito obrigado, Sr, Scrooge), de
Ronald Neame; 1971: Gumshoe (Passos Silenciosos), de Stephen Frears; 1973:
Alpha Beta, de Anthony Page; 1974: Murder on the Orient Express (Um Crime no
Expresso do Oriente), de Sidney Lumet; 1975: The Adventure of Sherlock Holmes'
Smarter Brother (As Aventuras do Irmão Mais Esperto de Sherlock Holmes), de
Gene Wilder (cameo, não creditado); 1977: The Duellists (O Duelo), de Ridley
Scott; 1981: Loophole (A Brecha), de John Quested; Wolfen (Cidade em Pânico),
de Michael Wadleigh; Looker (As Belas São Assassinadas), de Michael Crichton;
1982: Shoot the Moon (Depois do Amor), de Alan Parker; Annie (Annie), de John
Huston; 1983: The Dresser (O Companheiro), de Peter Yates; 1984: Under the
Volcano (Debaixo do Vulcão), de John Huston; 1987: Orphan (O Pai Adoptivo), de
Alan J. Pakula; 1990: Miller's Crossing, de Joel Coen; 1992: The Playboys (Os
Playboys), de Gillies MacKinnon; Rich in Love (Lucille - O Fim da Infância), de
Bruce Beresdford; 1993: Rich in Love, de Bruce Beresford; 1994: The Browning
Version (A Versão Browning), de Mike Figgis; 1994: A Man of No Importance (Um
Homem sem Importância), de Suri Krishnamma; 1995: The Run of the Country (Uma
Razão Para Lutar), de Peter Yates; 1997: Washington Square (Washington Square),
de Agnieszka Holland; 1999: Breakfast of Champions (Um Homem Influente), de
Alan Rudolph; Simpatico (Puro Sangue), de Matthew Warchus; 2000: Erin
Brockovich (Erin Brockovich), de Steven Soderbergh; Traffic (Traffic - Ninguém
Sai Ileso), de Steven Soderbergh; 2001: Hemingway, the Hunter of Death, de
Sergio Dow; Delivering Milo, de Nick Castle; 2003: Big Fish (O Grande Peixe),
de Tim Burton; 2004: Ocean's Twelve (Os Doze do Oceano), de Steven Soderbergh
(não creditado); 2005: Corpse Bride (A Noiva Cadáver), de Tim Burton e Mike
Johnson; Aspects of Love, de Gale Edwards; 2006: A Good Year (Um Ano Especial),
de Ridley Scott; Amazing Grace,de Michael Apted; 2007: The Bourne Ultimatum
(Ultimato), de Paul Greengrass; Before the Devil Knows you're Dead (Antes que o
Diabo Saiba que Morreste), de Sidney Lumet; 2012: The Bourne Legacy (O Legado
de Bourne), de Tony Gilroy; Skyfall (Skyfall), de Sam Mendes.
Na televisão: 1956:
She Stoops to Conquer, de Dennis Monger; 1957: The Claverdon Road Job, de Peter
Dews; 1958: BBC Sunday-Night Theatre; 1959: A Midsummer Night's Dream, de Peter
Hall; Emergency-Ward 10, de Paul Bernard e John Cooper; 1975:
Forget-Me-Not-Lane, de Alan Bridges; 1982: Lights, Camera, Annie!
(documentário); 1984: Pope John Paul II, de Herbert Wise; The Biko Inquest, de
Graham Evans e Albert Finney; 1987: A Simple Man, de Moira Shearer; 1990: The
Wall: Live in Berlin, de Ken O'Neil e Roger Waters; The Image, de Peter Werner;
The Endless Game, de Bryan Forbes; The Green Man, de Elijah Moshinsky; 1996:
Karaoke, de Renny Rye; Cold Lazarus, de Renny Rye; 1997: Nostromo, de Alastair
Reid; 1998: A Rather English Marriage, de Paul Seed; 2002: The Gathering Storm,
de Richard Loncraine; 2001: My Uncle Silas, de Philip Saville; 2003: My Uncle
Silas II, de Tom Clegg; My Uncle Silas, de Philip Saville; 2008: Munich the
Documentary, de Phil Matthews (documentário, narrador).
Como realizador: 1967: Charlie Bubbles (Um
Homem e a Sua História); 1984: The Biko Inquest (TV).
Sem comentários:
Enviar um comentário