A ALDEIA DOS MALDITOS (1960)
“Village
of the Damned”, rodado em Inglaterra, em 1960, por Wolf Rilla, é um objecto
raro no domínio da ficção científica, apesar de se inscrever numa tradição de
obras que proliferaram depois da II Guerra Mundial e que acompanharam o
desenvolvimento da Guerra Fria, entre o Ocidente, sobretudo os EUA, e a União
Soviética e o bloco de Leste. Referimo-nos a filmes que anunciavam
catastróficas invasões de extra-terrestres e outras ameaças semelhantes, o que
para muitos era uma forma de metaforicamente se aludir, a Oeste, aos anunciados
ataques da URSS com armas nucleares.
O projecto
tem uma história curiosa, pois foi iniciado nos EUA, através dos estúdios da
MGM, e poderia ter como protagonista Ronald Colman. Acontece que, depois de
alguma polémica interna, os estúdios resolveram não produzir o filme no seu
território, dado que havia interpretações inflamadas sobre o facto de surgir
uma virgem que dá à luz uma criança. Por isso se achou mais correcto transferir
a produção para a MGM-UK, oferecendo o principal papel a George Sanders, um
actor nascido na Rússia, de pais ingleses, e que fez quase toda a sua carreira
entre Inglaterra e os EUA, e sendo entregue a realização a Wolf Rilla, nascido
na Alemanha e exilado em Londres, depois da subida ao poder de Hitler.
Ronald
Kinnoch (que assinou com o pseudónimo de "George Barclay"), Stirling
Silliphant e o próprio Wolf Rilla escreveram a adaptação do romance de John
Wyndham, "The Midwich Cuckoos", que está na base de “A Aldeia dos
Malditos”. Como começámos por afirmar, este é um objecto raro no domínio da
ficção científica, dado que a obra consegue manter um muito apreciável suspense
e uma fortíssima dose de angustiante terror, não usando quase nenhum tipo de
efeitos especiais e jogando, sobretudo, com um inquietante clima muito bem
conseguido quer pelo doseado argumento, desenvolvido com perícia, quer pela
sóbria mas eficaz realização, quer pela interpretação, onde se destaca o
trabalho de George Sanders, um magnífico actor, mas também pela contribuição de
um perturbador grupo de crianças. O filme foi um sucesso enorme, tendo custado
cerca de 82 mil dólares e conseguindo na estreia nos EUA mais de um milhão e
meio de dólares. Justificou mesmo uma sequela, “Uma Aventura Fantástica”
(Children of the Damned), assinada por Anton M. Leader, em 1964, e com um
elenco encabeçado por Ian Hendry, Alan Badel e Barbara Ferris, mas o resultado
ficou muito aquém do original.
Numa
pequena cidade do Midwich inglês, durante uma tarde aprazível e perfeitamente
normal, acontecem factos altamente alarmantes: todos os seres vivos, pessoas e
animais, sucumbem a uma estranha letargia. Durante um certo lapso de tempo, a
região ficou incontactável, os telefones não respondem, e quem se aproxima, de
carro ou a pé, cede à mesma pesada dormência. O tempo parou, nada se movimenta.
A polícia procura investigar, as altas autoridades da nação inquietam-se, são
enviados reforços militares, ninguém encontra uma resposta para explicar o
sucedido, mas, tal como veio, o fenómeno desaparece, os animais reanimam-se e
as pessoas regressam ao trabalho e à sua vida normal, sem se lembrarem do que
quer que seja. Mas, meses depois, começam a nascer crianças, de cabelos louros
e de olhos iluminados e penetrantes. Crianças que só as mães sabem ser suas.
Que crescem e passam a funcionar como grupo e a amaldiçoar a terra que as viu
nascer e que controlam com poderes especiais. Qualquer um obedece às suas
ordens e instalam o caos por onde passam. É o terror e mais não se pode dizer…
Esta é a “Aldeia dos Malditos”.
O preto
e branco da fotografia funciona plenamente neste arrepiante suspense onde se
invertem os habituais papéis de vítimas e carrascos. Aqui são as crianças as
portadoras do Mal, as crianças que são normalmente vistas como as mais frágeis
e indefesas mártires nesse género de obras. É com as mulheres e com as crianças
que o público mais facilmente se identifica e por quem mais rapidamente sofre.
Mas aqui as mulheres são as mães que geram as crianças que se assumem como o
verdadeiro pesadelo. Um argumento engenhoso, invulgar, no mínimo perturbante.
Nada de monstros, nada de rituais sangrentos, nada de perseguições estridentes.
Apenas a presença de louras crianças de olhos penetrantes e … mentes
diabólicas.
Em
1995, o americano John Carpenter, mestre no género, volta ao tema, com um
remake bastante bom, o que não costuma acontecer (os remakes habitualmente não
atingem a qualidade dos originais). “Village of the Damned” ou “John
Carpenter's Village of the Damned", que em Portugal recebeu o título “A
Cidade dos Malditos”, ostentava um bom conjunto de actores, Christopher Reeve,
Kirstie Alley, Linda Kozlowski, Michael Paré, Meredith Salenger e Mark Hamill,
e passando para os EUA a história mantinha todo o suspense, somando-lhe se
possível, maiores conotações políticas. Um bom tema, portante, que tudo indica
ainda não se ter esgotado.
A ALDEIA DOS MALDITOS
Título original: Village of the
Damned
Realização: Wolf Rilla (Inglaterra, 1960);
Argumento: Stirling Silliphant, Wolf Rilla, George Barclay (Ronald Kinnoch),
segundo romance de John Wyndham ("The Midwich Cuckoos"); Produção:
Ronald Kinnoch; Música: Ron Goodwin; Fotografia (p/b): Geoffrey Faithfull; Montagem: Gordon Hales;
Casting: Irene Howard; Direcção artística: Ivan King; Maquilhagem: Eric Aylott,
Joan Johnstone; Direcção de Produção:
Denis Johnson; Assistentes de realização: David Middlemas; Som: Cyril
Swern, A.W. Watkins; Efeitos visuais Tom Howard; Companhias de
produção:Metro-Goldwyn-Mayer British Studios; Intérpretes: George Sanders (Gordon Zellaby), Barbara Shelley
(Anthea Zellaby), Martin Stephens (David Zellaby), Michael Gwynn (Alan
Bernard), Laurence Naismith (Doutor Willers), Richard Warner (Harrington),
Jenny Laird (Mrs. Harrington), Sarah Long (Evelyn Harrington), Thomas Heathcote
(James Pawle), Charlotte Mitchell (Janet Pawle), Pamela Buck (Milly Hughes),
Rosamund Greenwood (Miss Ogle), Susan Richards, Bernard Archard, Peter Vaughan
(P.C. Gobby), John Phillips, Richard Vernon, John Stuart, Keith Pyott,
Alexander Archdale, Sheila Robins, Tom Bowman, Anthony Harrison, Diane Aubrey,
Gerald Paris, Bruno (o cão), e ainda as crianças June Cowell, Linda Bateson,
John Kelly, Carlo Cura, Lesley Scoble, Mark Milleham, Roger Malik, Elizabeth
Mundle, Teri Scoble, Peter Preidel, Peter Taylor, Howard Knight, Brian Smith,
Janice Howley, Paul Norman, Robert Marks, John Bush, Billy Lawrence, etc. Duração: 77 minutos; Distribuição em
Portugal: Warner (DVD); Classificação etária: M/ 12 anos.
WOLF RILLA (1920-2005)
Nasceu
em Berlim, Alemanha, a 16 de Março de 1920, e viria a falecer a 19 de Outubro
de 2005, em Provence, França. Filho do actor alemão Walter Rilla que, por ser
judeu, quando da subida ao poder de Hitler se transferiu com a família para
Londres, Inglaterra. Depois de concluída a sua educação, começou a trabalhar na
BBC World Review, em 1942, passando depois para os serviços noticiosos.
Posteriormente, ingressa no Group 3, a produtora formada por Michael Balcon,
John Baxter e John Grierson e realiza “The End of the Road” (1957). “Coração
não Batas Mais” (1958) é um sucesso comercial, mas será em 1960, com “A Aldeia
dos Malditos”, produzido pela MGM inglesa, que Wolf Rilla conhece o seu maior
sucesso, que o coloca definitivamente na história do cinema.
Foi
professor na International Film School de Londres, e escreveu um tratado de
cinema que ainda hoje é bem recebido: "A-Z of Movie Making" (1970).
Retirado do cinema, abriu com a mulher, Shirley, um hotel/restaurante, “Le
Moulin de la Camandoule”, em Fayence, na Provence, França. Aí morreu, de morte natural, em 2005.
Filmografia:
Como realizador: 1953:
Noose for a Lady; Glad TIdings; The Large Rope; Marilyn; 1954: The Black Rider;
Stock Car; 1955: The Blue Peter; Fabian of the Yard (série TV) (1 episódio);
1956: Pacific Destiny (Destino ao Pacífico); The Scarlet Pimpernel (série TV)
(2 episódios); 1957: The End of the Road; The Scamp; The Adventures of Aggie
(série TV) (1 episódio); 1957-1958: Sailor of Fortune (série TV) (2 episódios);
1958: Bachelor of Hearts (Coração não batas mais); Armchair Theatre (série TV)
(1 episódio); 1959: Jessy; Witness in the Dark; 1960: Die zornigen jungen
Männer; Village of the Damned (A Aldeia dos Malditos); Piccadilly Third Stop;
1961: Watch it, Sailor!; 1962-1965: Zero One (série TV) (3 episódios); 1963:
The World Ten Times Over; Cairo; 1965: Os Vingadores (série TV) (1 episódio);
1968: Pax?; 1973: Secrets of a Door-to-Door Salesman; 1975: Bedtime with Rosie.
GEORGE SANDERS (1906-1972)
George
Henry Sanders nasceu a 3 de Julho de 1906, em St. Petersburg, Rússia, e viria a
falecer no dia 25 de Abril de 1972 , em Castelldefels, Barcelona, Espanha.
Causa: suicídio. Filho de mãe russa e de pai inglês, foi educado em Inglaterra
(Bedales School, Brighton College) e, mais tarde, naturalizou-se inglês. Antes
de se estrear como actor, passou por vários empregos, tendo ajudado o pai na
indústria do tabaco. Em 1934, estreia-se no cinema. Rapidamente se tornou um
actor reconhecido internacionalmente, passando a dividir a carreira entre
Inglaterra e os EUA. Entre meados dos anos 40 e meados dos anos 60 do século
XX, situam-se os seus principais triunfos, entre os quais “O Fantasma
Apaixonado”, “Amber Eterna”, “O Leque de Lady Windermere”, “O Milagre do
Quadro”, “Viagem em Itália”, “O Tesouro
do Barba Ruiva”, “A Casaca Vermelha”, “Cidade nas Trevas”, "Rebecca",
"Sansão e Dalila", "Salomão e a Rainha de Sabá", "O
Retrato de Dorian Gray", "Ivanhoe" e “A Aldeia dos
Malditos”. Pela sua participação em
“Eva” ganhou o Oscar de Melhor Actor Secundário de 1950. Casado com Susan
Larson (1940 - 1949), Zsa Zsa Gabor (1949 - 1954) Benita Hume (1959 - 1967) e
Magda Gabor (1970 - 1971). Zsa Zsa Gabor e Magda Gabor, actrizes, eram irmãs.
Aos 65
anos, George Sanders suicida-se, num hotel de Castelldefels, perto de Barcelona
(tinha mantido até pouco antes uma casa em Maiorca, de que muito gostava, e que
vendera) e deixou uma carta de despedida:
"Querido mundo, vou-me embora porque estou aborrecido. Já vivi
bastante. Deixo-vos com as vossas preocupações, neste delicioso esgoto. Boa
sorte."
Assinou
uma autobiografia, “Memoirs of a Professional Cad” (1960), e dois romances
policiais, "Crime On My Hands", escrito pelo escritor-fantasma Craig
Rice, a quem Sanders dedica a obra, e "Stranger at Home", escrito
realmente por Leigh Brackett (a quem Sanders volta a dedicar a obra). Foi a sua
fama como intérprete de duas figuras de obras de mistério e crime,
"Saint" e "Falcon", que justificaram esses romances. Em 1958, Sanders gravou um álbum musical, “The George
Sanders Touch: Songs for the Lovely Lady”. O seu nome aparece em duas estrelas no
Hollywood Walk of Fame, uma para filmes de cinema, em 1636 Vine Street, e outra
pela sua contribuição para a televisão, em 7007 Hollywood Boulevard.
Filmografia:
Como actor: 1934: Love, Life and Laughter,
de Maurice Elvey; 1936: Things to come (A Vida Futura), de William Cameron
Menzies (não creditado); The Man Who Could Work Miracles (O Homem que Podia
Fazer Milagres), de Lothar Mendes; Dishonour Bright, de Tom Walls; Find the
Lady, de Roland Grillette; Strange Cargo, de Lawrence Huntington; Lloyd's of
London (Lloyds de Londres), de Henry King; 1937: Love Is News, de Tay Garnett;
Slave Ship (O Navio Negreiro), de Tay Garnett; The Lady Escapes (Feitiço Contra
Feiticeiro), de Eugene Forde; Lancer Spy (O Lanceiro Espião), de Gregory
Ratoff; 1938: Four Men and a Prayer (O Juramento dos Quatro), de John Ford;
International Settlement (O Inferno de Xangai), de Eugene Forde; 1939: Mr.
Moto's Last Warning (Mr. Moto no Fundo do Mar), de Norman Foster; So This is
London de Thornton Freeland; The Outsider, de Paul L. Stein; The Saint Strikes
Back (O 'Saint' Revolta-se), de John
Farrow; The Saint in London (O 'Saint' em Londres), de John Paddy Carstairs;
Nurse Edith Cavell (O Caso Edith Cavell), de Herbert Wilcox; Allegheny Uprising
(O Primeiro Rebelde), de William A. Seiter; Confessions of a Nazi Spy
(Confissão de Um Espião Nazi), de Anatole Litvak; 1940: Green Hell (O Inferno
Verde), de James Whale; The Saint's Double Trouble, de Jack Hively; The Saint
Takes Over, de Jack Hively; 1940: Bitter Sweet (Sempre Noivos), de W. S. Van
Dyke; The Son of Monte Cristo (O Filho do Conde de Monte Cristo), de Rowland V.
Lee; The House of Seven Gables (A Casa das Sete Torres), de Joe May; Rebecca
(Rebecca), de Alfred Hitchcock; Foreign Correspondant (Correspondente de
Guerra), de Alfred Hitchcock; 1941: The Saint in Palm Springs, de Jack Hively;
The Gay Falcon, de Irving Reis; Man Hunt (Feras Humanas), de Fritz Lang; Rage
in Heaven (Tempestade), de W.S. Van Dyke; Sundown (Eram Cinco Heróis), de Henry
Hathaway; 1942: A Date With the Falcon (Falcão, o Terror dos Mares), de Irving
Reis; The Falcon Takes Over (Falcão Detective), de Irving Reis; The Falcon's
Brother (O Irmão Vingador), de Stanley Logan; Son of Fury (O Aventureiro dos
Mares do Sul), de John Cromwell; The Black Swan (O Pirata Negro), de Henry
King; Tales of Manhattan (Seis Destinos), de Julien Duvivier; Her Cardboard
Lover, de George Cukor; The Moon and Sixpence (Mesmo Assim Elas Amavam-no), de
Albert Lewin; Quiet Please, Murder, de John Larkin; 1943: They Came to Blow up
America, de Edward Ludwig; 1943: Paris After Dark, de Léonide Moguy;
Appointment in Berlin (Encontro em Berlim), de Alfred Green; This Land is Mine
(Esta Terra é Minha), de Jean Renoir; 1944: The Lodger (Jack, o Estripador), de
John Brahm; Action in Arabia (Zona Internacional), de Léonide Moguy; Summer
Storm (Tempestade de Verão), de Douglas Sirk; 1945: Hangover Square (Concerto
Fantástico), de John Brahm; The Strange Affair of Uncle Harry (Veneno que
Liberta), de Robert Siodmak; The Picture of Dorian Gray (O Retrato de Dorian
Gray), de Albert Lewin; 1946: A Scandal in Paris (Escândalo em Paris), de
Douglas Sirk; The Strange Woman (Uma Mulher Estranha), de Edgar G. Ulmer; 1947:
The Private Affairs of Bel Ami (Bel Ami), de Albert Lewin; Lured (Oito
Desaparecidas), de Douglas Sirk; The
Ghost and Mrs Muir (O Fantasma Apaixonado) de Joseph L. Mankiewicz; Forever
Amber (Amber Eterna), de Otto Preminger; 1949: The Fan (O Leque de Lady
Windermere), de Otto Preminger; Samson and Delilah (Sansão e Dalila), de Cecil
B. De Mille; 1950: All about Eve (Eva), de Joseph L. Mankiewicz; Black Jack
(Jack o Negro), de Julien Duvivier e José Antonio Nieves Conde; 1951: I Can Get
it For You Wholesale (Ambição de Mulher), de Michael Gordon; 1952: The Light
Touch (O Milagre do Quadro), de Richard Brooks; Ivanhoe (Ivanhoe, O Vingador do
Rei), de Richard Thorpe; Assignment Paris (Intriga em Paris), de Robert
Parrish; 1953: Call Me Madam (Sua Excelência a Embaixatriz), de Walter Lang;
1954: Viaggio in Italia (Viagem em
Itália), de Roberto Rossellini; Witness to Murder (A Testemunha do
Crime), de Roy Rowland; King Richard and the Crusaders (O Talismã), de David
Butler; 1955: Jupiter's Darling (A Favorita de Júpiter), de George Sidney;
Moonfleet (O Tesouro do Barba Ruiva), de Fritz Lang; The Scarlet Coat (A Casaca
Vermelha), de John Sturges; The King's Thief (O Ladrão do Rei), de Robert Z.
Leonard; The 20th Century-Fox Hour
(série de TV); 1956: That certain feeling (O Tal Sentimento), de Melvin Frank e
Norman Panama; Never Say Goodby (Nunca Digas Adeus) de Jerry Hopper; While the
City Sleeps (Cidade nas Trevas), de Fritz Lang; Death of a Scoundrel (Amores de
Um Canalha), de Charles Martin; Screen Directors Playhouse (série de TV); The
Ford Television Theatre (série de TV); 1956-1961: General Electric Theater
(série de TV); 1957: The Seventh Sin (O Sétimo Pecado), de Ronald Neame; The
George Sanders Mystery Theater (série de TV); 1958: The Whole Truth (Um Crime
na Riviera), de Dan Cohen e John Guillermin; Rock-a-Bye Baby (Jerry Ama-Seca),
de Jerry Lewis (cena retirada na montagem final); From the Earth to the Moon
(Da Terra à Lua), de Byron Haskin; Decision (série de TV); Schlitz Playhouse of Stars (série de TV);
1959: Solomon and Sheba (Salomão e a Raínha de Saba), de King Vidor; That Kind
of Woman (Uma Certa Mulher) de Sidney Lumet; A Touch of Larceny, de Guy
Hamilton; 1960: Bluebeard's Ten Honeymoons (As Dez Mulheres de Barba Azul), de
W. Lee Wilder; The Last Voyage, de Andrew L. Stone; Village of the Damned (A
Aldeia dos Malditos), de Wolf Rilla; Alcoa Theatre (série de TV); 1961: Cone of
Silence, de Charles Frend; Five Golden Hours (O Cangalheiro e as Viúvas), de
Mario Zampi; The Rebel, de Robert Day; Le Rendez-vous (Rendez-vous ), de Jean
Delannoy; 1962: Operation Snatch, de Robert Day; In search of the Castaways, de
Robert Stevenson; Checkmate (série de TV); 1963: Cairo (Cairo), de Wolf Rilla;
Il Mondo di Notte, numero 3, de Gianni
Proia; The Cracksman, de Peter Graham Scott; 1964: L'Intrigo (Intriga), de
George Marshall e Vittorio Sala; A Shot in the Dark (Um Tiro às Escuras), de
Blake Edwards; The Golden Head, de Richard Thorpe e James Hill; F.B.I.
Operazione Baalbeck, de Marcello Giannini; 1965: The Amorous Adventures of Moll
Flanders (A Vida Amorosa de Molly Flanders), de Terence Young; Voyage to the
Bottom of the Sea (série de TV); The Rogues (série de TV); 1966: The Quiller
Memorandum (O Processo Quiller), de Michael Anderson; Einer spielt falsch (Mala
Diplomática para o Cairo), de Menahem Golan; Batman (série de TV); Daniel Boone
(série de TV); The Man from U.N.C.L.E. (série de TV); 1967: Warning Shot (Tiro
de Aviso), de Buzz Kulik; Good Times, de
William Friedkin; The Jungle Book (O Livro da Selva), animação, de
Wolfgang Reitherman (só voz do tigre); 1968: Caccia ai violenti, de Nino
Scolaro, Sandy Howard; Laura (telefilme); 1969: The Candy Man, de Herbert J.
Leder; The Body Stealers, de Gerry Levy; The Best House in London, de Philip
Saville; Die sieben Männer der Sumuru, de
Jesús Franco (Jess Franco); 1970:
The Kremlin Letter (A Carta do Kremlin), de John Huston; Appuntamento col
Disonore, de Adriano Bolzoni; ITV
Saturday Night Theatre (série de TV); 1971: Missão Impossível (série de TV);
1972: Doomwatch, de Peter Sasdy; Endless Night (Noite Sem Fim), de Sidney
Gilliat; 1973: Psychomania, de Don Sharp.
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