PAIXÃO PROIBIDA (1959)
"Look
Back In Anger", peça teatral de John Osborne, escrita em meados dos anos
50 e estreada a 8 de Maio de 1956, no Royal Court Theatre, em Londres, que no
ano anterior tinha passado a ser dirigido pela The English Stage Company,
dirigida por George Devine. Osborne teria enviado a sua peça a todos os agentes
londrinos e todas as companhias a haviam recusado, até ser lida por Devine, que
procurava textos que contrabalançassem a situação dominante no teatro inglês da
época, dominado por produções de certo prestígio, mas de pouca autenticidade
social. Ele e o seu assistente na época, Tony Richardson, abriram os braços à
peça e trataram de a levar a cena de imediato, com um elenco de gente nova:
Mary Ure, Alan Bates, Helena Hughes e Kenneth Haigh, este na figura do
protagonista, Jimmy Porter. A publicidade falava de Osborne como um “angry
young man”, um jovem irado, e esta frase iria criar História. O cenário é único
e invulgar nesses anos, uma divisão de uma casa modesta, desarrumada e
insalubre, onde quatro personagens esgrimiam acusações e raivas, demonstrando o
mau estar das classes mais desfavorecidas. O produtor David Merrick e o
encenador Tony Richardson viajam com a peça para a Broadway, no ano seguinte,
com um elenco de que faziam parte Alan Bates, Vivienne Drummond e Mary Ure,
recebendo três nomeações para o Tony, entre as quais a de Melhor Peça do Ano e
Melhor Actriz Dramática (Mary Ure).
Com
este original, Osborne dá corpo a um movimento literário e teatral que ficou
conhecido por “angry young men” e que cortava com a prática desses anos, onde,
sobretudo no teatro, no West End londrino, as peças se destinavam na sua
maioria a adormecer o público, enlevando-o numa toada de grandes intérpretes, é
certo, mas de reduzida, ou nula representatividade social. Este movimento
estendeu-se depois ao cinema, com o aparecimento do “free cinema”, inicialmente
com obras documentais de carácter vincadamente social, depois com ficções como
este “Look Back in Anger”, assinado por Tony Richardson que havia encenado a
peça e viria a ser um dos nomes fundamentais desse “free cinema”.
O impacto teatral e cinematográfico de "Look Back in Anger" foi enorme, criando umha polémica entre público e crítica, desde a sua estréia. Muitos detestaram esta visa "miserabilista", desencantada e brutal da sociedade inglesa. Um crítico de rádio, da BBC , diss que o quarto onde decorria a obra era "inqualificavelmente sujos e sórdido. É difícil de acreditar que a filha de UM coronel, criada com certa qualidade, Fosse capaz de permanecer nesta pocilga UM só dia. " O crítico do Daily Mail, Cecil Wilson, escreve: "a beleza de Mary Ure desperdiçou-se no papel de esposa que, considerando o tempo que leva para pássaros em ferro, parece ter-se encarregado da roupa de todo o país". Mas Kenneth Tynan, Um dos mais influentes críticos da época, deixou-se sensibilizar cabelo espetáculo: "Não conseguiria amar ninguem que nao desejassemos ver" Look Back in Anger ".
O
protagonista Jimmy Porter (Richard Burton) toca raivosamente de noite trompete
num pub e vende rebuçados e chocolates numa tenda no mercado de rua durante o
dia. Vive numa casa sem condições, com a mulher, Alison (Mary Ure), um amigo e
companheiro de trabalho na tenda, Cliff Lewis (Gary Raymond) e, mais tarde, com
Helena Charles (Claire Bloom), uma amiga da mulher, candidata a actriz, que ali
se acolhe enquanto espera por melhores dias. O irado é Jimmy Porter, uma
impressionante personagem de revolta e angústia, que disfarça a ternura que
sente pela mãe (Edith Evans) com a violência e a agressividade que dispersa por
todos os outros à sua volta, inclusive a generosa e dedicada Alison.
A
realização de Tony Richardson é magnifica, a começar desde logo pelas imagens
do genérico, num pub, com Jimmy tocando trompete e a juventude a dançar, criando
um clima que será contagiante para todo o resto da obra. Os actores são
excelentes (mas já lá vamos), importa, porém, sublinhar a sensibilidade e o
pudor com que a câmara de Richardson se aproxima deles, quer em interiores
cerrados, quer em exteriores brumosos. Algumas cenas de Burton com Ure ou com
Claire são brilhantemente “encenadas”, a hesitação de Mary Ure entre ficar com
Burton ou seguir Claire até à igreja é notável, a sequência final, numa estação
de comboios, é inesquecível. A forma como se movimenta entre os populares, nas
cenas de mercado, mostrando o bulício do trabalho, são um exemplo para o
movimento do “free cinema”.
Na
verdade, a ligação de Jimmy e Claire é uma forma de mostrar a dificuldade de
conciliação entre classes, ele trabalhador, ela filha de um coronel. A dada
altura da peça, Claire percebe porque Jimmy e o seu pai não se conseguem
entender: “o pai acha que tudo mudou, Jimmy pensa que nada se transformou”. Um
pouco o pensamento de Lampedusa, em “O Leopardo”: “É preciso que alguma coisa
mude, para que tudo fique igual”. Mas há quem não perceba as pequenas mudanças
e quem aspire a grandes e profundas transformações.
Excelente
a fotografia de Oswald Morris, num matizado preto e branco, como invulgar é a
partitura musical de Chris Barber, com a sua sonoridade jazzística. Impossível
não falar dos actores, desde Richard Burton, numa composição muito
influenciada, é certo, pelo Marlon
Brando de “Um Eléctrico Chamado Desejo”, mas vincadamente british, cockney,
oferecendo um retrato impulsivo
e contraditório, mas de uma grande plasticidade pelas inflexões, até à
suavidade e fragilidade da excelente Mary Ure, uma desditosa actriz que tinha à
sua frente uma carreira brilhante, precocemente interrompida, passando por
Claire Bloom, num trabalho complexo e muito bem resolvido, pela inigualável
Edith Evans ou pelo impressivo Gary Raymond.
Resumindo,
um marco na história do cinema inglês e igualmente uma pedra branca na história
do cinema mundial, a partir daí tão influenciado pelo aparecimento desta nova
vaga inglesa que, ao contrário da francesa, trazia consigo uma forte componente
social e política.
Nota:
“O Tempo e a Ira” foi por diversas vezes encenado em Portugal, a última das
quais há meses, no Teatro Experimental de Cascais, numa encenação de Martim
Pedroso, e um elenco composto por André Nunes, Dalila Carmo, Joana Seixas e
Renato Godinho. Mas, anteriormente, e sem ser exaustivo, lembramo-nos das
encenações de Fernando Gusmão, no Teatro Experimental do Porto, com Isabel de
Castro, ou a de Artur Ramos, no Teatro Experimental de Cascais, com Maria do
Céu Guerra.
PAIXÃO PROIBIDA
Título original: Look Back in Anger
Realização: Tony Richardson (Inglaterra,
1959); Argumento: Nigel Kneale, John Osborne, segundo peça teatral deste
último; Produção: Harry Saltzman, Gordon Scott; Música: Chris Barber;
Fotografia (p/b): Oswald Morris;
Montagem: Richard Best; Casting: Robert Lennard; Direcção artística: Peter
Glazier; Guarda-roupa: Jocelyn Rickards; Maquilhagem: Eric Aylott, Polly Young;
Direcção de Produção: Alfred W. Marcus; Assistentes de realização: Ross
MacKenzie; Som: A.W. Lumkin; Companhias de produção: Orion, Woodfall Film
Productions; Intérpretes: Richard
Burton (Jimmy Porter), Claire Bloom (Helena Charles), Mary Ure (Alison Porter),
Edith Evans (Mrs. Tanner), Gary Raymond (Cliff Lewis), Glen Byam Shaw (Coronel
Redfern), Phyllis Neilson-Terry (Mrs. Redfern), Donald Pleasence (Hurst), Jane
Eccles (Miss Drury), S.P. Kapoor (Kapoor), George Devine, Walter Hudd, Anne
Dickins, John Dearth, Nigel Davenport, Alfred Lynch, Toke Townley, Bernice
Swanson, Michael Balfour, Chris Barber, Abner Biberman, Marjorie Caldicott,
Harriet Devine, Pat Halcox, Jenny Jones, Jordan Lawrence, Charles Saynor,
Steven Scott, Stanley Van Beers, Catherine Willmer, etc. Duração: 98 minutos; Distribuição em Portugal: não existe;
Classificação etária: M/ 12 anos.
TONY RICHARDSON (1928-1991)
Cecil
Antonio Richardson nasceu a 5 de Junho de 1928, em Shipley, Yorkshire,
Inglaterra, e viria a falecer a 14 de Novembro de 1991, em Los Angeles,
California, EUA, vítima de SIDA. Filho de Clarence Albert Richardson, químico,
e de Elsie Evans. Casado com Vanessa Redgrave (1962 - 1967) e companheiro de
Jeanne Moreau, quando morreu. Foi presidente da Oxford University Dramatic
Society, onde dirigiu peças como "Peer Gynt" ou "King
John". Formado em Oxford, no ano de 1952 foi contratado pela BBC como
produtor. Em 1956, torna-se assistente de encenação na English Stage Company. A
primeira peça que encena foi o original de John Osborne "Look Back in
Anger". Trabalhou em vários filmes com John Osborne, com quem lançou o
movimento dos “Angry Young Men” e do “Free Cinema”, uma “nouvelle vague”
inglesa de inspiração realista e social. Formou a sua própria companhia de
produção, a Woodfall Films, em 1958, onde realizou várias obras de grande
qualidade, como “O Comediante” (1960), “Uma Gota de Mel” (1961) ou “Tom Jones,
Romântico e Aventureiro” (1963).
Filmografia:
Como cineasta
1952: The Sound of Stillness (TV); 1952-1955: BBC Sunday-Night Theatre (TV) (4 episodios: Família de negócios, uma nova geração, The Ruthless Destino, Markheim); 1953: Quarta Theatre (TV) (2 episodios: Caixa para One e Cortina de Down); 1954: O Parlamento da Ciência (Documentário TV); 1955: Nomeação de Drama (TV) (3 episodios: O Apollo de Bellac, The Birthday Present e The Rivals); Ela deve acontecer com um cão (TV); Você sabe que as pessoas estão (série de televisão) (6 episodios); Mr. Kettle e Sra. Moon (TV); 1955: Othello (TV); 1955: Momma Não Permitir (Curta-metragem documental); 1956: The Gambler (TV); ITV Play of the Week (TV) (1 Episodio: Look Back in Anger); 1958: Look Back in Anger (Paixão Proibida); 1960: BBC Sunday-Night Play (TV) (1 episodio: um assunto de escândalo e preocupação); The Entertainer (O Comediante); 1961: Sanctuary (Requiem parágrafo UMA Freira); 1961: A Taste of Honey (Uma Gota de Mel); 1962: A Solidão do Long Distance Runner; 1963: Tom Jones (Tom Jones, romantico e Aventureiro); 1965: The Loved One (O Caro defunto); 1966: Mademoiselle; 1967: Vermelho e Azul (Curta-metragem); 1967: O Marinheiro de Gibraltar; 1968: A Carga da Brigada Ligeira (A Carga da Brigada Ligeira); 1969: Riso no Escuro; Hamlet; 1970: Nijinsky: unfinshed Projeto; Ned Kelly (Ned Kelly); 1973: A Delicate Balance (Equilíbrio Instável); 1974: Dead Cert; 1975: Mahogany (NAO creditado); 1977: Joseph Andrews; 1978: A Morte em Canaã) (TV); 1982: The Border (A Fronteira da Vergonha); 1984: The Hotel New Hampshire (New Hampshire Hotel); 1986: A Fase Penalty) (TV); 1988: Beryl Markham: A Sombra do Sol (TV); 1990: Mulheres e Homens: Histórias de Sedução (Episodio "colinas como elefantes brancos") (TV); 1990: The Phantom of the Opera (O Fantasma da Ópera) (TV); 1994: Blue Sky (Céu Azul).
ANGRY YOUNG MEN
Os
“Angry Young Men” (jovens irados, na sua tradução literal) formaram um grupo
britânico, inicialmente literário e teatral, composto por jovens escritores e
dramaturgos que, em meados dos anos 50 do século XX, retomam uma certa tradição
de realismo social, procurando expressar nas suas obras o desencanto e a
amargura, a raiva e o desespero das classes mais baixas da sociedade, que, por
esses tempos, não se sentiam representadas na literatura e na arte então
dominantes. Em simultâneo, revoltavam-se contra as classes preponderantes no
mundo da finança, dos negócios, da política, que acusavam de corruptas,
hipócritas e medíocres. A peça teatral “Look Back in Anger”, de John Osborne,
publicada ao que se sabe em 1951 e estreada no Royal Court Theatre de
Londres, em 1956, foi o ponto de partida
deste movimento, sobretudo no seu aspecto mais visível.
Foi num
texto promocional a este espectáculo e ao seu jovem autor que surgiu a
expressão “angry young man”, que viria a ficar como designação do movimento.
Para lá de John Osborne, integraram inicialmente o grupo nomes como os de John
Wain (1925–1994), Kingsley Amis (1922–1995), Alan Sillitoe (1928-2010) ou
Bernard Kops (1926- ). O movimento teve existência efectiva durante pouco
tempo, possivelmente até meados dos anos 60. Vários outros autores lhe podem
ser associados: Edward Bond, John Braine, Amitabh Bachchan, William Cooper,
Michael Hastings, Thomas Hinde, David Storey, Keith Waterhouse, Stuart Holroyd,
Bill Hopkins, Philip Larkin, Harold Pinter, Kenneth Tynan, John Arden, Stan
Barstow, Arnold Wesker, Colin Wilson, etc. Um dos autores anterior a este
movimento que de certa forma se sente identificado com ele é Terence Rattigan.
Na pintura inglesa deste período existiam já os “kitchen sink painters” (os
pintores de lava-louças de cozinha) e, com os “angry young men”, apareceram os
“kitchen sink dramatists” (os dramaturgos de lava-louças de cozinha).
JOHN OSBORNE (1929-1994)
Nascido
a 12 de Dezembro de 1929, em Fulham, Londres, Inglaterra, e falecido a 24 de
Dezembro de 1994, com 65 anos, em Clun, Shropshire, Inglaterra, John Osborne
foi um escritor, dramaturgo, argumentista, e actor que terá desencadeado a
expressão “angry young men” como designação do movimento de realismo social
(“kitchen sink realism”) que haveria de caracterizar uma parte considerável da
cultura inglesa de meados da década de 50.
A sua família era caracterizadamente de “classe média”, classe contra a
qual se revoltou em obras como “Look Back in Anger”, estreada em 1957, e que
provocou uma violenta polémica que tornaria célebre o movimento. Seguem-se um
conjunto de obras teatrais que solidificaram o seu prestígio, e o elevaram a
figura preponderante da dramaturgia europeia do seculo XX, a que se juntaram
alguns argumentos para cinema, ente os quais “Tom Jones”, segundo romance de
Henry Fielding, novamente dirigido por Tony Richardson, e que ganharia, em
1963, o Oscar de Melhor Argumento Adaptado. Osborne morreu em consequência da
diabetes, em 1994. Casado com Pamela Lane (1951 - 1957); Mary Ure (1957 -
1963); Penelope Gilliatt (1963 - 1968); Jill Bennett (1968 - 1977) e Helen
Dawson (1978 - 1994).
Peças de teatro: 1950:
The Devil Inside, de colaboração com Stella Linden; 1955: Personal Enemy; 1956:
Look Back in Anger (O Tempo e a Ira, no teatro, “Paixão Proibida, no cinema);
1957: The Entertainer (O Comediante, no cinema); 1958: Epitaph for George
Dillon; 1959: The World of Paul Slickey; 1961: Luther; 1962: A Subject of
Scandal and Concern; 1963: The Blood of the Bambergs; 1964: Inadmissible
Evidence; 1965: A Patriot for Me; 1966: A Bond Honoured; 1968: Time Present ;
The Hotel in Amsterdam; 1971: West of Suez; 1973: A Sense of Detachment; A
Place Calling Itself Rome; 1976: Watch It Come Down; 1989: The Father (segundo
Strindberg); 1992: Déjà vu.
Argumentos para cinema e televisão: 1963: Tom Jones (Tom Jones, Romântico e Aventureiro),
de Tony Richardson; 1968: The Charge of the Light Brigade (A Carga da Brigada
Ligeira), de Tony Richardson; 1968: Humorist, De (TV); 1974: The Gift of
Friendship (TV); Ms or Jill and Jack (TV); 1976: Almost a Vision (TV); 1980:
You're Not Watching Me, Mummy (TV); Hedda Gabler (TV); 1981: Very Like a Whale;
1985: A Better Class of Person (TV); God Rot Tunbridge Wells (TV); England, My
England (Inglaterra, Minha Inglaterra), de Rony Palmer.
Como ator: 1953: Billy Bunter de Greyfriars Escola (série de TV); 1956: A História Makepeace (série de TV); 1970: Erste Liebe; 1971: A esposa do Presidente; 1971: Get Carter; 1978: Tomorrow Never Comes; 1980: Flash Gordon.
Eileen
Mary Ure nasceu a 18 de Fevereiro de 1933, em Glasgow, Escócia, e viria a
falecer a 3 de Abril de 1975, em Londres, Inglaterra, sem nunca se ter
percebido muito bem se por acidente ou suicídio com dose excessiva de
barbitúricos. Loira de luminosa beleza e subtil talento, Mary Ure estreou-se no
cinema num filme de Zoltan Korda, “As Quatro Penas” (1955). Em 1956, ela
encarna "Alison" na peça de John Osborne, "Look Back in
Anger", no Royal Court Theatre, em London. Envolve-se emocionalmente com o
dramaturgo e Richard Burton, na sua autobiografia, confessa igualmente um
affaire com a actriz durante a rodagem da adaptação ao cinema da mesma obra. A
sua próxima paixão é Robert Shaw, com quem casa depois do divórcio de Osborne.
“Paixão Proibida” (1959) e “Sons and Lovers” (1960) são dois sucessos
retumbantes. No último, consegue mesmo uma nomeação para o Oscar. Entretanto
vai conciliando o trabalho no teatro com o cinema.
"Estranha Obsessão" (1963), com Dirk Bogarde, "The Luck of Ginger Coffey" (1964), "Custer, Herói do Oeste (1967)," O Desafio das Águias "(1968), com Richard Burton e Clint Eastwood São alguns OUTROS Trabalhos SEUS. Entretanto, como desavenças com Robert Shaw POR Causa das infidelidades dEste multiplicam-se, e trabalha com elementos não Seu derradeiro Filme, um Psicodrama de terror, "um reflexo do medo" (1973). Entra NAS Drogas e Álcool e não Aparece morta los 1975, com apenas 42 Anos, DEPOIS de UMA desastrosa Noite de estreia num teatro de Londres.
Filmografia:
Como atriz
1955: Storm Over the Nile (As Quatro Penas), de Terence Young e Zoltan Korda; 1957: Caminho do Windom; 1958: Omnibus (TV) Não da senhora para a queima; Look Back in Anger (Paixão Proibida) de John Osborne; 1959: Uma Noite de Verão Sonho (TV); 1960: Filhos e Amantes, de Jack Cardiff; 1963: The Mind Benders (Estranha Obsessão) de Basil Dearden; 1964: The Luck of Ginger Coffey, de Irvin Kershner; 1967: Custer do Oeste (Custer, Herói do Oeste), de Robert Siodmak; 1968: Where Eagles Dare (O Desafio das Águias), de Brian G. Hutton; 1971: Os Dez Mandamentos (TV) Um pouco de sentimento de família; 1973: Uma Reflexão de medo, de William A. Fraker; 1973: Ironside (TV) Murder by One; 1974: O Wide World of Mystery (TV) The Break; 1956-1974: ITV Play of the Week (TV) The Break, Hamlet.
Algumas peças de teatro onde apareceu: Time Remembered (1954) (Londres); Hamlet (1955)
(Stratford); A View from the Bridge (1956) (Londres); Look Back in Anger (1957)
(Londres e Broadway); A Midsummer Night's Dream (1959) (Stratford); Othello
(1959) (Stratford); Duel of Angels (1960) (Londres & Broadway); The
Changeling (1961) (Londres); Old Times (1971) (Broadway); Love for Love (1974)
(Broadway); The Exorcism (1975) (Londres).
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